A XI edição da Expodireto Cotrijal está abrigando, no Pavilhão Internacional, uma série de intensas rodadas de negociações, possíveis não somente pela internacionalização da feira, há 2 anos, mas também pelo trabalho intenso do setor, iniciado antes mesmo daquele período.
"Nós estamos colhendo os frutos de um trabalho iniciado antes mesmo da providência forte tomada pelo presidente Mânica, da internacionalização da feira. Mesmo porque o Pavilhão Internacional foi criado, dentro da Expodireto, há seis anos. A partir dali se iniciou contatos com o Itamaraty, com os cônsules, com as Câmaras Bi-Laterais, com a Secretaria de Assuntos Internacionais e com empresários. O resultado é que, com dois anos de internacionalização da feira nós temos aqui mais de 60 importadores estrangeiros e delegações de mais de 50 países no Parque da Expodireto Cotrijal", comemora o coordenador do Pavilhão Internacional, Adelar Francisco Baggio.
Tendo dado, inicialmente, ênfase para as rodadas de negociações voltadas às máquinas agrícolas, que podem ser consideradas o coração da Expodireto Cotrijal, o Pavilhão Internacional, a partir desta XI edição diversifica.
"Nós estamos iniciando, neste ano, as rodadas além das máquinas agrícolas, que é na área do leite, na área de grãos e de carnes. Então é algo diferente daquilo que se fazia, mas que está dentro do contexto da Expodireto Cotrijal. Pelo que se registrou de interessados especificamente nestas áreas, alguns já indo além, como a agricultura, podemos dizer que abrimos um leque grande, que, possivelmente, se amplie já a partir do próximo ano", prevê Baggio.
O ponto alto até o segundo dia de Expodireto Cotrijal (terça-feira), registrado pela organização, foi a presença de uma comitiva de 30 empresários alemães, entre eles autoridades e experts em negócios, que se impressionaram com a feira. O interessante nestas visitas, a maioria delas custeadas pela Expodireto Cotrijal, são os relatórios feitos por seus integrantes, repassados às autoridades afins de cada país. Este é um trabalho multiplicador, e que possibilita que a feira se faça presente, também fora do Brasil, em segmentos fortes e que podem gerar benefícios não só para a Região, mas para o país.
"Nós entendemos que a feira tomou proporções interessantíssimas, e que hoje são reconhecidos pelos Executivos estadual e em nível Federal. E isto tem um efeito multiplicador. No ano passado nós contamos com a presença de diretor do Itamaraty. Hoje ele está voltando! Ele mesmo nos enviou material informativo com todos os pontos de setores de comercialização do Ministério das Relações Exteriores no mundo, e vêm para que se converse no que o Itamaraty pode participar na promoção da exportação e promoção da Expodireto", destaca Baggio.
A dica do coordenador do Pavilhão Internacional, é que todos os outros setores da área da Expodireto Cotrijal, pense na sua internacionalização.
"Não é só o Pavilhão Internacional, mas o empresário que está participando, o pesquisador, as cooperativas, estão fazendo parte de um segmento que está se internacionalizando. Então, a Expodireto Cotrijal é o convite para as pessoas se internacionalizar. Por quê? Nós vivemos na fase da globalização; é importante que o produtor se globalize, que a propriedade rural pense no horizonte internacionalizado. Assim, a Expodireto Cotrijal é um puxador, um puxador que diz: 'este rumo é o rumo certo!'".