Leonardo Andreoli/ON
Uma exploração secular que só agora começa a ser regularizada. Na história dos balseiros e das estradas de ferro, o progresso e o declínio de cidades passaram pela extração de madeira. As florestas que pareciam ilimitadas começaram a diminuir. Hoje elas exigem planejamento e leis para serem preservadas e utilizadas para uso comercial. O tema foi debatido na manhã de ontem no 2º Fórum Florestal do Rio Grande do Sul. O programa florestal e as políticas públicas de fomento à produção foram os destaques do evento realizado paralelamente à Expodireto Cotrijal 2010.
O secretário de Meio Ambiente do Estado, Berfran Rosado, palestrou durante o evento e abordou as medidas políticas que deram força à criação do Programa Florestal RS. Segundo ele, o grande avanço foi a conquista de tratar o tema de forma técnica, sem a interferência de mitos e questões políticas. "No Estado não cabe mais discutir, deve-se plantar pinus, acácia ou eucalipto. Isso está definido em um zoneamento. O programa dá segurança para os investidores que podem fazer o plantio de forma a atender as necessidades", garante Rosado. Após o zoneamento ser realizado, surgiu a necessidade de duas novas ações. "O inventário florestal, fazer a atualização dele, para saber o que dispomos em oferta de madeira para o Estado. Além disso, verificar qual é a demanda da sociedade", complementa.
A matéria completa na edição de ON desta sexta-feira (19)