As polêmicas sobre o plantio de transgênicos no entorno da Floresta Nacional de Passo Fundo (Flona) são reacendidas a cada safra. Às vésperas de mais uma colheita, o anúncio de limites menores para o plantio de organismos geneticamente modificados ainda não foi confirmado. Para garantir o cumprimento da legislação, o Ibama e o Instituto Chico Mendes realizam anualmente fiscalizações das plantações em áreas próximas da floresta.
Conforme dados do secretário de Agricultura de Mato Castelhano, Paulo Soster, a produção de soja ocupa uma área de 15 mil hectares, enquanto a de milho ocupa apenas 2 mil hectares. Segundo ele, apesar de não ser ideal, a produção de soja convencional respeita os limites estipulados pela lei. “O produtor está tranquilo, pois plantou conforme a lei”, complementa.
Fiscalização
A fiscalização é realizada anualmente, mas não tem data prevista para este ano. A coordenação do Ibama no município, responsável pela Flona, ainda não recebeu notificação sobre os novos limites para o plantio. Um decreto presidencial deverá reduzir de 10 quilômetros para 500 metros a zona de amortização para a soja. Já para o milho esse limite seria de 1,2 mil metros. O objetivo destes limites seria o de impedir que os transgênicos se cruzem com espécies nativas.
Plano de manejo
Sobre o plano de manejo da Flona, que irá definir parâmetros para a exploração agrícola entorno da floresta ainda não está concluído. De acordo com a coordenação do Ibama ele deverá ser finalizado até a metade deste ano.
Produção de soja deverá passar por fiscalização
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