7° CRB muda de comando

Defasagem do efetivo do Comando Regional chega a 50% conforme tenente-coronel Paulo Ricardo Farias, que assumiu o 7° CRB na manhã de ontem

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O tenente-coronel Paulo Ricardo Farias assumiu na manhã de ontem o 7° Comando Regional de Bombeiros (7°CRB) com dois desafios: continuar os trabalhos de prevenção e diminuir a defasagem do efetivo. O 7°CRB de Passo Fundo é responsável pelo atendimento há 131 municípios da região. Desses, além de Passo Fundo, apenas oito possuem unidades da corporação.

A cerimônia de repasse do cargo do major Luiz Carlos Graciola para o coronel Farias aconteceu em frente ao 7°CRB. O novo comandante destaca que o efetivo do Corpo de Bombeiro de Passo Fundo tem uma carência de cerca de 30%. “O cenário do Estado está nessa faixa ou um pouco mais”, compara. Na região, a defasagem chega a 50%. No entanto o coronel Farias lembra que recentemente foi realizado um curso de bombeiros temporários. “Estamos aguardando a contratação por parte do governo do Estado. O contrato está na casa civil para ser assinado. Ele vai melhorar em 24 policiais militares para esta guarnição do Corpo de Bombeiros”, acrescenta.

Com relação aos equipamentos disponíveis, o novo comandante é otimista. “A região está bem equipada, graças ao trabalho do major Gilcei, do major Graciola, e do coronel Sérgio. Temos o compromisso de manter a condição dessas viaturas”, afirma. O 7°CRB deve receber em breve quatro novos veículos adquiridos através do Funrebon. “A gente agradece o trabalho do executivo municipal, porque esta é uma verba que é arrecadada, fica na prefeitura, e é administrada por nós, mas se não tiver a compreensão do prefeito da necessidade desse recurso ele pode não liberar”, explica. Ele destaca que essas viaturas irão para a secção técnica de prevenção.

Prevenção
Os trabalhos de educação e prevenção estão entre as prioridades do novo comandante. “ Vou trabalhar na prevenção efetivamente. A Super Liga da Prevenção que existe aqui em PF já atingiu 60 mil crianças e vamos continuar esse trabalho. É exatamente com ele que a gente vai evitar o incêndio, o acidente e diminuir os riscos”, justifica. Além disso, deverão ser realizados trabalhos comunitários nas comunidades vulneráveis, em parceria com empresas fornecedoras de materiais, e ainda atividades e palestras em escolas.

Alternativa
Para tentar diminuir a defasagem de efetivo na região, que chega a 50%, o coronel buscará incentivar a instalação de corporações mistas. “É uma parceria do governo do Estado com o município. Aonde pode ser sociedade civil organizada, que se organiza com bombeiros voluntários, sob a coordenação e instrução da Brigada Militar, ou o executivo municipal contrata bombeiros civis municipais com a participação da Brigada que forma o grupamento misto”, define. Segundo ele a intenção é criar essas corporações além qualificar e melhorar as existentes, como é o caso de Marau

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