Ano após ano, safra após safra, a cultura da canola vem se destacando em área de cultivo, novas tecnologias e resultados positivos aos produtores da região. Analisando-se a cultura técnica e economicamente, os produtores da região têm identificado um potencial diferenciado nessa cultura, pela liquidez de mercado, por se encaixar nos sistemas de produção da região como alternativa de rotação de cultura, e por possuir uma dinâmica de pesquisa, fomento, suporte técnico e inovação diferenciada pelo envolvimento de inúmeras entidades ligadas ao agronegócio da região. Pesquisa, extensão, órgãos financeiros, entidades de classe e indústria trabalhando alinhadas, em cooperação, buscando os melhores resultados para a cultura da canola.
Em uma área total fomentada de 15.000 ha, distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a BSBIOS desenvolve seu trabalho de fomento incentivando a cultura, de forma que anualmente identifica-se crescimento em sua área de cultivo. Aliado a isso, os produtores que tem trabalhado com a BSBIOS inserindo a canola em suas áreas cultivadas vem adquirindo conhecimento prático, e visualizando que o manejo cultural da mesma é plenamente condizente com o maquinário que existe nas propriedades.
Por fim, com suporte técnico prestado diretamente pela BSBIOS ou em parceria do Departamento de Fomento da empresa com os profissionais dos parceiros de negócio, bem como com a garantia de compra mediante contratos com preços pré-definidos, o produtor tem segurança e tranquilidade em optar por essa cultura.
Para o Coordenador do Departamento de Fomento da BSBIOS, Eng. Agr. Fábio Junior Benin, que acompanha toda a estruturação e desenvolvimento do Programa de Fomento para a cultura da canola implementado na região, “é cada vez mais importante identificar os benefícios agronômicos e a rentabilidade que as culturas de inverno trazem ao sistema produtivo regional, e a cultura da canola tem demonstrado ótimos indicadores, sejam em pequenas ou grandes áreas na nossa região,” salientou.
Com o aquecimento da demanda nacional por óleos vegetais para produção de biodiesel, mercado este hoje abastecido pelo óleo vegetal da cultura da soja, os olhares tem-se voltado em identificar opções de cultivo que possam se agregar as culturas usualmente cultivadas na região. Neste montante a cultura da soja é destaque inquestionável na região, ocupando a maior área de cultivo.
“Boa parte da área cultivada com soja no verão permanece em pousio no inverno, sem cultivo algum. Nestas áreas encaixa-se perfeitamente a cultura da canola, complementando a oferta de oleaginosas e automaticamente de óleo vegetal para o mercado consumidor, nesse caso especificamente o mercado de produção de biodiesel” afirma Benin. Além disso, a cultura não disputa espaço com áreas já ocupadas com a cultura do trigo, e contribuí com o aumento da oferta de farelo vegetal de ótima qualidade originado no processo de extração do óleo vegetal da canola.
