Redação/ON
Desde o dia 5 deste mês está sendo comemorado o Mês da Saúde Materno Infantil Indígena, que será desenvolvido até o final de outubro pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em todas as aldeias do Rio Grande do Sul. Participam 380 profissionais das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (Emsis), entre médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem e odontólogos, agentes indígenas de saúde e saneamento (AIS e Aisans).
"O Mês Materno Infantil é um marco que busca, a partir de agora, qualificar o atendimento da mulher indígena gaúcha e das suas crianças. É uma ação que não é isolada, mas é um momento de fomento de atividades de prevenção que terão continuidade ao longo do ano por nossas equipes multidisciplinares", disse o chefe da Assessoria de Saúde Indígena da Funasa no Estado (Assai), Jair Pereira Martins, que agradeceu a parceria da Associação Rondon Brasil, gestores de saúde das prefeituras municipais e Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Segundo ele, foi necessário um grande esforço para organizar a programação e mobilizar a comunidade. No Rio Grande do Sul vivem 19.500 indígenas das etnias caingangue, charrua e guarani, distribuídos 105 aldeias e acampamentos de 45 municípios.
Em Porto Alegre, o coordenador regional da Funasa, Gustavo de Mello, cumprimentou os profissionais responsáveis pelo Mês da Saúde Materno Infantil. Ele destacou que o trabalho voltado à saúde indígena, realizado sempre com respeito à cultura e às tradições destes povos, integra o sistema público de saúde brasileiro e, portanto, seus resultados devem se expressar com clareza nos dados epidemiológicos, para conhecimento dos cidadãos contribuintes que mantém o sistema.