O espaço internacional da Expodireto Cotrijal já é consolidado e a cada ano países que participam do evento demonstram interesse em voltar. Com a Alemanha não foi diferente. O país participou da feira de 2010 e neste ano conta com um espaço próprio, fora do Pavilhão Internacional, para seis empresas exporem os produtos.
O ministro de Alimentação, Agricultura e Proteção do Consumidor, Erik Schneidder, participa do evento. Ele lembra que no ano passado apenas uma empresa germânica foi representada. “Estamos aqui com seis empresas, mas não são as maiores no setor da agricultura. Temos que ver como é a resposta das empresas, como elas fazem negócios, mas achamos a experiência muito boa e vamos voltar na próxima feira”, garante. Os contatos entre Brasil e Alemanha acontecem principalmente nas trocas de informações sobre bioenergias e biogás. “Fazemos troca de informações, mas a interação é ainda no baixo nível. O Ministério é muito interessado em aumentar essa relação”, pontua.
Produção de alimentos
Se no Brasil a produção de alimentos permite prospecções de aumento de exportações a cada safra, na Alemanha o setor é mais direcionado ao mercado interno. “Focamos mais na produção de alimentos. O Brasil é um produtor muito grande. Observamos que há muitos movimentos nessa área de preservação de meio ambiente. Queremos trocar informações, porque temos essa experiência de preservar o meio ambiente e da utilização de bioenergia”, reitera. Excedentes da produção podem ser utilizados na produção de energia, mas essa não é a prioridade alemã. No país acontece a feira Agritechnica, a maior do mundo no setor agrícola.
