“Na propriedade rural, o agricultor pode ter o grão colhido e não entregar para alguém fazer todo o processo de secagem fora da propriedade”, explica o assistente regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Volnei Righi, ao explicar aos visitantes da Expodireto Cotrijal 2011 as vantagens do secador e do silo de armazenagem na agricultura. Réplicas dessas estruturas físicas tecnológicas estão expostas no Espaço da Família Rural para demonstração aos visitantes.
A idéia é que o produtor faça uma classificação do grão e possa colocar a colheita num ambiente adequado para fazer a secagem. “O processo de construção de um silo pequeno de alvenaria é com produtos de baixo custo na propriedade, ou seja, tijolo, madeira, cimento, argamassa e uma tela de proteção onde se organiza um suporte para esse grão. O calor que o sol irradia para aquecer o ar será jogado por um ventilador para dentro de grão, milho principalmente”, explica o técnico.
Depois de o vento ser aquecido num coletor de sol, além da temperatura ambiente, ele passa pelo grão durante dois a três dias, fazendo uma secagem ideal para o milho estacionado dentro do silo.
“É um processo que usa menos mão de obra do produtor porque ele simplesmente coloca o grão lá dentro, liga o ventilador e só desliga no momento que já está seco”, detalha Righi. “Em linhas gerais, a secagem é o uso da energia solar, ventilação e manutenção desse grão na propriedade”, ressalta o técnico.
No secador solar o único equipamento necessário é o medidor de umidade de grão. “Ao final de dois ou três dias, quando se percebe que o grão já está chegando numa umidade mais ou menos adequada, esse determinador de umidade vai indicar o final do processo”, diz Volnei Righi.
Secagem e armazenagem de grãos podem ser feitas diretamente na propriedade rural
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