Funcionários do Pedágio de Coxilha estão com salários atrasados

Problemas incluem ainda atrasos no pagamento dos vale-transportes e na estrutura das cabines de atendimento

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Leonardo Andreoli/ON

Os funcionários do Pedágio Comunitário de Coxilha enfrentam uma situação crítica. Além de atrasos no pagamento de salários eles têm recebido vale-transporte em meses alternados. A estrutura física deficitária das cabines de atendimento é outro problema. Uma denúncia anônima recebida pelo jornal O Nacional dá detalhes do problema. Os salários há cerca de cinco meses são pagos com atraso, por volta do dia 15 ou 16 de cada mês. Para o mês de julho ainda não há previsão para o pagamento. O adicional de insalubridade também não estaria sendo pago aos colaboradores. Com os vale-transportes a situação não é diferente. Os funcionários recebem o benefício mês sim e mês não. A infraestrutura deficitária coloca os trabalhadores em risco. As portas da cabine que não fecham deixam as pessoas expostas ao frio. Enquanto a situação não é regularizada os mais de 50 funcionários mantêm o atendimento normal no posto.

O que diz a administradora

A responsável pelo setor financeiro da Gussil Comércio e Prestação de Serviços – empresa responsável pela administração da praça de pedágio de Coxilha - Márcia da Silva Farias explica que houve atraso apenas nos salários deste mês. Ela ressalta que isso se deve ao atraso no pagamento do contrato por parte do Daer que já dura três meses. Segundo ela quanto aos vale transportes não existe problema nenhum, da mesma forma com o pagamento da insalubridade. Sobre a questão da insalubridade ela afirmou ainda não ter conhecimento de nenhuma reclamação por parte dos colaboradores da praça. Sobre os problemas com as cabines, Márcia explica que a empresa só administra a praça, portanto não tem responsabilidade sobre a estrutura física. Márcia disse ainda que os pagamentos deverão ser regularizados até a sexta-feira.,

O que diz o Daer

O Daer informou através de nota que fará o pagamento referente ao mês de maio para a empresa Gussil, responsável pela praça de pedágio de Coxilha, até o final desta semana. Segundo o departamento, o atraso ocorreu visto que a empresa não apresentou a documentação para a prestação de contas necessária para o pagamento.

O Daer diz não ter conhecimento dos problemas nas cabines de atendimento, mas se estes forem constatados será providenciado o conserto das mesmas.

O departamento informou ainda que atualmente, o contrato é emergencial e se dá por indenização, ou seja, a cada mês a empresa deve apresentar a documentação comprobatória de que exerceu o serviço de arrecadação na praça de pedágio. Em breve será assinado o contrato de arrecadação por um ano. Neste caso, o empenho já é feito previamente para todos os meses acertados em contrato. 

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