Oficina resgata uso de tecelagem de lã pura em Mato Castelhano

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Encerrou nesta sexta-feira (5) a primeira etapa da oficina que resgata os métodos manuais de tratamento da lã. A oficina, oferecida para 15 agriculturas de Mato Castelhano, Passo Fundo e Coxilha, aconteceu na Fazenda Três Cantos/Tecnovisual, comunidade Rincão da Esperança. As atividades foram planejadas pela Emater-RS/Ascar e Senar.
O processo desta primeira etapa, que iniciou no dia 1º de agosto com coordenação do professor Paulo Eduardo Xavier, mostrou em etapas como aproveitar a lã pura. “Depois da tosquia, a lã deve ser lavada, cardada, fiada em troca e tingida com corantes naturais. Feito isso, pode se fazer feltro, roupas, pantufas, mantas, acolchoados”, explicou.
Mais do que aproveitar a lã, o curso ainda resgata os costumes do Estado. O professor Paulo diz que o mais importante no trabalho é o resgate do que já se fazia há muitos anos nas fazendas, pois a lã é toda processada manualmente e de maneira natural, sem uso de produtos químicos. A tinta vem de cascas, folhas e chás.
A segunda etapa do curso já está marcada para o período entre 26 a 30 de setembro. O tema trabalhado será a confecção de peças para vestuário, noções básicas de tapeçaria, variação de pontos de tapeçaria, confecção de palas, baixeiros e acolchoados.
A agricultora Nelcinda Campos conta que está muito feliz em participar do curso. “A participação me surpreendeu. Mesmo com o frio todas as mulheres participaram até o último dia. A lã, que antes era doada para Santa Catarina, agora pode ser aproveitada aqui e o melhor sem precisar comprar nada, tudo vem da propriedade”, afirma Nelcinda.
Encerrou nesta sexta-feira (5) a primeira etapa da oficina que resgata os métodos manuais de tratamento da lã. A oficina, oferecida para 15 agriculturas de Mato Castelhano, Passo Fundo e Coxilha, aconteceu na Fazenda Três Cantos/Tecnovisual, comunidade Rincão da Esperança. As atividades foram planejadas pela Emater-RS/Ascar e Senar.O processo desta primeira etapa, que iniciou no dia 1º de agosto com coordenação do professor Paulo Eduardo Xavier, mostrou em etapas como aproveitar a lã pura. “Depois da tosquia, a lã deve ser lavada, cardada, fiada em troca e tingida com corantes naturais. Feito isso, pode se fazer feltro, roupas, pantufas, mantas, acolchoados”, explicou.Mais do que aproveitar a lã, o curso ainda resgata os costumes do Estado. O professor Paulo diz que o mais importante no trabalho é o resgate do que já se fazia há muitos anos nas fazendas, pois a lã é toda processada manualmente e de maneira natural, sem uso de produtos químicos. A tinta vem de cascas, folhas e chás.A segunda etapa do curso já está marcada para o período entre 26 a 30 de setembro. O tema trabalhado será a confecção de peças para vestuário, noções básicas de tapeçaria, variação de pontos de tapeçaria, confecção de palas, baixeiros e acolchoados.A agricultora Nelcinda Campos conta que está muito feliz em participar do curso. “A participação me surpreendeu. Mesmo com o frio todas as mulheres participaram até o último dia. A lã, que antes era doada para Santa Catarina, agora pode ser aproveitada aqui e o melhor sem precisar comprar nada, tudo vem da propriedade”, afirma Nelcinda.

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