Na noite desta sexta-feira (23), em audiência pública conjunta da Comissão de Participação Legislativa Popular, presidida pelo deputado Diógenes Basegio (PDT), e da Comissão de Segurança e Serviços Públicos (CSSP), presidida pelo deputado Luis Fernando Schmidt (PT), foi discutida a duplicação da ERS 135, que liga Passo Fundo a Erechim e à BR 153. O debate foi realizado junto à prefeitura de Getúlio Vargas, no Salão de Atos. Entre os encaminhamentos, está a proposta de aplicação dos recursos do pedágio em rodovias, com conta específica para os valores arrecadados.
Basegio propôs a realização deste debate, aprovada na CSSP da Assembleia Legislativa, tendo em vista a importância para a região. Também participaram os deputados Gilmar Sossella (PDT) e Gilberto Capoani (PMDB), sendo que o deputado Altemir Tortelli (PT) foi representado por membro da sua assessoria.
Nos encaminhamentos da audiência, foram definidos outros itens: que a duplicação seja completa, em todo o trecho em discussão; promover o restabelecimento da comissão de controle de pedágio; promover a discussão sobre as obras necessárias nos acessos aos municípios; melhorar a sinalização existente; promover melhorias na rodovia 463; debater a questão do pedágio que se refere ao município de Coxilha; apoio à pavimentação da BR 153 e envio de documento, assinado por representantes dos municípios da região para a Secretaria de Estado da Infraestrutura, bem como ao governador Tarso Genro, apontando as demandas debatidas.
Os membros da mesa principal defenderam a mobilização coletiva para buscar a duplicação da rodovia. As autoridades da região também destacaram a iniciativa do Parlamento gaúcho de ir ao município para somar esforços a fim de que a demanda possa ser atendida. Schmidt lembrou que existem muitas necessidades de investimentos na área de infraestrutura, sendo importante a organização das regiões no sentido de pressionar, embora todos os municípios tenham razão em buscá-los. Além disto, mencionou que o governo estadual está buscando recursos no BNDES e Banco Mundial, assim como apontou a possibilidade de vinda de verba por meio do governo federal.
