A estiagem que assola a região será um dos temas a ser tratado na 13ª Expodireto Cotrijal que será realizada de 05 a 09 de março, em Não-Me-Toque. As informações e novidades foram apresentadas no final da manhã de ontem (30), na Sociedade Libanesa, em Porto Alegre. O evento fará um grande debate sobre o seguro agrícola e também cobrará a desburocratização das questões ambientais para favorecer a irrigação. Para enfrentar esse período, a Expodireto oferecerá informação, produtos e tecnologia ao produtor rural. Essa edição será a maior em termos de expositores e contará com a ampliação das rodadas de negócios na área internacional.
A estimativa é para que mais de 160 mil pessoas visitem o Parque da Expodireto Cotrijal durante os cinco dias de evento. O número de expositores aumentou, passado a 450, distribuídos pelos 84 hectares. Esse ano, o evento será realizado durante um período em que os agricultores sofrem com os efeitos da estiagem. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica anunciou que poderá haver uma redução na comercialização da feira, que no ano passado quase alcançou R$ 1 bilhão em negócios. “Vai haver uma diminuição, mas não temos como estimar quanto por cento, mas vamos trabalhar para que haja uma boa comercialização”, disse Mânica.
A organização está otimista em relação aos resultados mesmo com as dificuldades provocadas pela falta de chuva. Para alcançar bons resultados as instituições financeiras oferecerão créditos abundantes com baixas taxas de juros e as empresas prometem preços ainda mais especiais do que costumam aplicar na feira. “Queremos transformar as dificuldades em oportunidades. Na feira, o produtor encontrará o que há de melhor em informação, produtos e tecnologias. Não temos medo de desafios e nem de estiagem”, declarou o presidente.
Como é de costume, o evento tratará de grandes questões do agronegócio. E um desses assuntos é o seguro agrícola. “Todo ano se fala que o Governo está implementando seguro, que destina recursos, mas eles são insuficientes. O seguro agrícola precisa cobrir o custeio e a renda do produtor”, justificou Mânica.
Além disso, a feira tem como objetivo discutir com o governo do Estado a questão da irrigação. A ideia é achar uma forma de desburocratizar a questão ambiental para que os produtores possam reter a água das chuvas. “No ano passado tivemos dois mil milímetros de chuva e perdemos essa água porque não conseguimos reter em açudes e barragens. Se não temos rios e água para captarmos o primeiro item a ser discutido é a reserva de água”, disse o presidente do evento.
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