Na Expodireto, secretário de Desenvolvimento defende investimento no setor primário

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O secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, participou nesta segunda-feira (5) da abertura da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Na edição de 2012, o Sistema de Desenvolvimento está presente com o Badesul e o BRDE e com um estande da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) no Pavilhão Internacional, no qual os técnicos do Governo vão divulgar a política de promoção do investimento.

De acordo com Knijnik, a presença da AGDI é estratégica, pois, além de simbolizar a ação integrada do Sistema de Desenvolvimento, materializa a preocupação que está na origem da agência: dinamizar os setores mais importantes da economia gaúcha, uma meta que depende do desenvolvimento das atividades do setor primário.

"Quando o setor primário vai bem, a economia do Rio Grande do Sul vai bem. Por isso a nossa política de desenvolvimento não descuida do setor primário. A agroindústria tem uma presença marcante entre os 22 setores cuja competitividade vamos estimular com a política industrial que lançaremos no final de março", afirmou Knijnik.

Além de participar da atividade de abertura, o secretário também se encontrou com a direção da Stara, com a qual debateu os temas ligados ao setor de produção de máquinas e implementos. No estande do Badesul, participou da atividade de assinatura de financiamento com a BSBios. Também visitou o estande do BRDE e manteve contato com duas empresas que poderão investir no Estado.

AGDI divulga Estado
No estande da AGDI, as empresas poderão obter informações sobre a política industrial, por meio da qual o Governo gaúcho pretende ampliar a competitividade de 22 setores da economia gaúcha. Técnicos da agência estão preparados para atender investidores interessados em informações sobre como investir no Estado e divulgar a Sala do Investidor.

Nesta edição, o Sistema de Desenvolvimento, por meio da AGDI e do BRDE, também vai promover uma rodada de negócios em busca de mercados alternativos para o trigo gaúcho. De acordo com o diretor do BRDE José Hermeto Hoffmann, a intenção é ampliar a capacidade de produção de grãos. 

"O Rio Grande do Sul tem uma grande produção de grãos de verão, mas a mesma área fica ociosa de inverno. Podemos no mínimo dobrar a produção de trigo. O problema é encontrar mercados, já que o acordo com o Mercosul estrangula a produção gaúcha", explica Hoffmann, lembrando que a missão realizada à África no ano passado estabeleceu os primeiros contatos com os novos mercados. Da rodada participam potenciais compradores da África do Sul, Nigéria, Angola, Moçambique, Senegal, Ghana, Guiné Equatorial, Irã, Iraque, Espanha, Panamá e Cuba.

Outra novidade da participação do Governo do Estado na edição de 2012 é a presença integrada dos bancos públicos ligados ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul, sob a coordenação do Sistema Financeiro Gaúcho. Ao todo, Banrisul, BRDE e Badesul vão colocar à disposição cerca de R$ 1 bilhão para financiamentos à economia do agronegócio. A presença coletiva reforça a atuação das três instituições junto ao setor, financiando entre outros elos da cadeia a aquisição de máquinas e equipamentos e sistemas de irrigação. 

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