A Universidade de Passo Fundo (UPF) integra a Rede de Pesquisa com Dejetos de Suínos (DejSui), vinculada e financiada pelo CNPq. O projeto foi instituído em 2010 e conta com participantes UFSM, Udesc – Lages, Embrapa Concórdia, Feevale e UFRGS, além da UPF. Nesta quinta-feira, 14 de junho, representantes dessas instituições estiveram no campus I da UPF para as apresentações dos primeiros resultados das pesquisas realizadas pela rede e para definir a sequência do trabalho.
O coordenador da DejSui, professor Celso Aita, da UFSM, participou da atividade e afirmou que, do ponto de vista ambiental, os dejetos de suínos são causadores de problemas importantes para a região sul do Brasil. “A rede tem por objetivo pesquisar estratégias que possibilitem reduzir o potencial poluidor dos dejetos gerados pela suinocultura, as quais envolvem a injeção dos dejetos de suínos no solo, o uso de inibidor de nitrificação e a compostagem automatizada dos dejetos”, explicou.
Nesse contexto, uma das linhas de pesquisa abrange o estudo de estratégias de uso dos dejetos. “Estamos estudando a injeção dos dejetos no solo e o uso de inibidores de nitrificação, com o objetivo de diminuir as perdas de nitrogênio dos dejetos para o ambiente, considerando que esse é um nutriente bastante poluidor da água, do solo e do ar”, relatou. A outra linha trabalha o tratamento dos dejetos, em que se estuda a compostagem desse material orgânico.
Os professores da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UPF (FAMV) Simone M. Scheffer Basso e Pedro Alexandre Varella Escosteguy integram o projeto, que conta ainda com dois estudantes de graduação da UPF. Além da participação de professores, pesquisadores e acadêmicos, a rede tem a contribuição de estudantes de pós-graduação stricto sensu, que realizam suas pesquisas no âmbito da DejSui. Segundo o professor Escosteguy, as pesquisas do projeto têm interesses em comum com o que vem sendo estudado no PPGAgro UPF.
A Rede DejSui tem atividades previstas até 2013. Após esse período, a intenção é continuar o trabalho. “Pretendemos ampliar a rede e divulgar os resultados dos três anos de projeto, na forma de boletins técnicos, artigos científicos, participação em congressos e reuniões técnicas pelo Brasil e no exterior”, planeja Escosteguy.
UPF integra rede de pesquisa com dejetos suínos
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