O Banrisul anunciou, nesta segunda-feira (04), durante a 24ª Interiorização do Governo do Estado, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, R$ 250 milhões para financiar o custeio e comercialização de culturas de inverno, além de recursos para o custeio pecuário e produção de hortifrutigranjeiros. Na última sexta-feira (01), o Banco já havia anunciado outros R$ 250 milhões para a comercialização do milho. Somado ao investimento para a safra de inverno, o Banrisul totaliza o valor de R$ 500 milhões em recursos para a agropecuária no Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente da instituição, Túlio Zamin, o Banco, articulado com o Governo do Estado, vem fazendo esse esforço para poder, concretamente e objetivamente, colocar à disposição dos produtores esses recursos, tanto para a produção das lavouras de inverno como para a comercialização do milho.
Na oportunidade, o dirigente informou que os 40 profissionais e técnicos do Banrisul que estão atuando na feira foram orientados a trabalhar fortemente na divulgação do programa Mais Água, Mais Renda. "Nos novos tempos em que vivemos, o grande investimento é em inovação, em tecnologia", destacou. "Nesse momento, com a perspectiva de uma boa safra de grãos, a aplicação em irrigação por meio desse programa do Governo do Estado é uma excelente alternativa".
Safra de inverno
O trigo é considerado o principal produto da safra de inverno. Porém, há outras culturas importantes, como aveia, triticale, centeio, girassol, além da cevada para a indústria de bebidas, e a canola, como alternativa de grão de inverno para a indústria de biocombustível, que também são contempladas pelo financiamento.
Do total dos recursos, no mínimo R$ 150 milhões serão empregados no financiamento do custeio do trigo. Na safra anterior, foram financiados nesta modalidade R$ 62,6 milhões. Para o ano de 2013, a expectativa é de que a área plantada da cultura de trigo deva crescer 4,7%, segundo dados da Conab e Emater. Em 2012, foram plantados 932 mil hectares.
Modalidades de financiamento:
- custeio para trigo, canola, cevada, aveia, triticale, centeio e girassol;
- custeio para hortifrutigranjeiros;
- custeio pecuário;
- comercialização.
Taxas de juros (definidas em função do enquadramento do produtor):
- Produtor Empresarial e Pessoas Jurídicas: 5,5% a.a
- Médio Produtor (Pronamp): 5,0% a.a
- Produtor Familiar (Pronaf): 1,5% a.a para operações até R$ 10.000,00; 3,0% a.a para operações até R$ 20.000,00; 4,0% a.a para operações até R$ 80.000,00.
Governo do Estado