A Polícia Civil realizou na tarde de ontem, em Nonoai, a Operação ‘Arca de Noé’, com objetivo de coibir a contravenção penal do jogo do bicho, caça níquel e outros crimes correlatos, como posse de armas e tráfico de drogas. Essas operações são realizadas permanentemente, porque as contravenções sempre voltam a ocorrer. De acordo com o delegado Paulo Machado, coordenador da Operação, trabalharam cinco delegados, 45 policiais e 15 viaturas, cumprindo 11 mandados de busca e apreensão e mais em quatro bares. Ele explica que os trabalhos iniciaram há três meses, pelo chefe de investigação João Moraes e pelo inspetor Ezequiel Ungarati, realizando um mapeamento com monitoramento e fotografias, que foram entregues ao Juiz da Comarca, que forneceu os mandados de busca e apreensão. Na tarde de ontem, a Operação teve a duração de aproximadamente uma hora, resultando num saldo de nove pessoas encaminhadas à delegacia. Entretanto, o delegado Machado explica que por causa desse delito a prisão não chega a ser efetivada. “A prática acaba ocorrendo novamente, porque eles assinam procedimento de se manifestar ao juiz e são liberados. A pena é menor de dois anos. A única consequência é a perda do material apreendido, como computador, mesas e dinheiro.
A prática segue recorrente porque a legislação, em tese, é frágil. Está se buscando revisar um projeto de Lei no Congresso, para mudar e vincular lavagem de dinheiro a essa jogatina. Mas enquanto a legislação não muda, a gente prende e eles acabam soltos novamente”, esclarece. O saldo da operação foi a apreensão de R$ 5.809,00 três computadores, três fax, uma mesa de jogo e material de jogo. A operação também teve a coordenação do delegado regional Gustavo Ceccon, sob o comando do diretor delegado regional Gerson Fraga, delegado de Barão de Cotegipe Germano Lima e de Getulio Vargas, Jorge Fracaro.
Jogo do bicho e caça níquel proibidos em Nonoai
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