Chuva e granizo causaram estragos em vários municípios

Município de Nonoai está entre os mais atingidos

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famílias residentes na cidade foi atingida. Segundo levantamento inicial da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado no início da tarde de ontem, os mais atingidos foram Gentil, Santo Antônio do Palma, Barracão, Nonoai, Planalto e Lajeado do Bugre.


Levantamento da Defesa Civil
Gentil – 350 residências atingidas; 1.667 afetados
Santo Antônio do Palma – 500 residências atingidas; 1.550 afetados
Barracão – 50 residências atingidas
Nonoai – 2.500 residências atingidas
Cruz Alta – 2 residências atingidas por uma descarga elétrica forte
Sobradinho – chuva forte e granizo, mas sem destelhamento
Ibirubá – chuva forte e granizo, mas sem destelhamento
Planalto – 300 residências atingidas
Lajeado do Bugre – 80 residências atingidas
Santo Ângelo – grande precipitação, porém sem danos

Em Gentil, prefeitura busca doações
O município de Gentil foi atingido pela chuva de granizo na noite de sexta-feira (20). Segundo levantamento da prefeitura, foram atingidas as comunidades de Cabriúva, São Valentim, São Gotardo e principalmente na cidade. Mais de 300 residências tiveram seus telhados totalmente destruídos, além de galpões, chiqueiros e aviários.

Ainda na noite de sexta-feira a prefeitura deu início à distribuição de lonas, trabalho que se seguiu durante o sábado (21). Também foram disponibilizados veículos e pessoal para ajudar os atingidos. No sábado foi decretada situação de emergência. Vários prédios públicos, tais como os das secretarias de Saúde, Agricultura, Indústria e Comércio e Brigada Militar foram atingidos, bem como algumas escolas.

Na segunda-feira (23) foi dado início, por parte do Executivo, a um levantamento e cadastramento de todas as famílias atingidas para prestar assistência. Várias famílias estão necessitando de roupas colchões e agasalhos. Dessa forma, estão sendo aceitas doações.

Cerca de 40 propriedades de Casca foram danificadas
Em Casca, a chuva de granizo chegou na madrugada de sexta-feira para sábado. A chuva durou apenas alguns minutos, mas foi suficiente para danificar telhados de moradias e galpões no interior do município. Cerca de 40 propriedades rurais foram danificadas. A chuva de granizo atingiu a região que compreende as comunidades Santa Catarina, Linha 21, Nossa Senhora da Salete, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora do Carmo e Geral Velha.

O levantamento dos estragos começou a ser feito ainda no sábado por integrantes da prefeitura, da Coordenadoria Municipal de Proteção e da Defesa Civil. O prefeito Alan Martins das Chagas e o vice Domingos Kujawa visitaram algumas famílias atingidas. “Estamos fazendo o possível para que a Defesa Civil auxilie as famílias que tiveram suas propriedades rurais danificadas”, comenta Chagas. O que mais impressionou os moradores foi a intensidade da chuva e o tamanho das pedras, que chegaram ao diâmetro semelhante a uma bola de bilhar. A Secretaria Municipal de Obras e Trânsito disponibilizou lonas e mão de obra para cobrir residências provisoriamente. As estradas municipais também sofreram danos. A equipe de operários e maquinário da prefeitura passaram a segunda-feira realizando uma operação tapa buracos.

 

Nonoai teve maior chuva de granizo da história
Levantamento feito pela prefeitura de Nonoai deu conta que 2.500 residências foram atingidas pela chuva de granizo que chegou ao município na madrugada de sexta-feira para sábado. Segundo o assessor de comunicação da prefeitura, Ademir Lisboa, cerca de 80% das residências da cidade sofreram danos com o granizo. Segundo ele, algumas pedras chegavam a pesar até 300g. “O que mais apavorou a população foi o tamanho das pedras. Em alguns telhados tinha buraco que cabia as duas mãos juntas”, comenta. Ainda durante a madrugada, logo após a ocorrência da chuva de granizo, a prefeitura iniciou a distribuição de lonas, mas o estoque logo acabou e algumas pessoas precisaram se deslocar até Chapecó para comprar este material. Algumas lojas de material de construção da cidade começaram a funcionar por volta das 4h da manhã, para auxiliar as famílias atingidas. De acordo com o levantamento da prefeitura, serão necessárias pelo menos 30 mil telhas para repor as danificadas. Além da chuva, os moradores ainda foram sem energia elétrica, sem água e sem telefone por várias horas, o que dificultava também o atendimento aos atingidos. Na tarde de segunda-feira, técnicos da Defesa Civil estiveram no município para avaliar a situação. O objetivo é decretar situação de emergência ou de calamidade. Para isso, estão sendo aguardados os relatórios de todos os órgãos competentes que se fazem necessários para análise da possibilidade de fazer o decreto.

 

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