Está em execução em Ernestina um projeto de construção de 30 moradias a famílias que apresentam necessidades habitacionais. A primeira etapa do projeto consistiu na negociação com duas empresas locais que possuíam cessão de uso de dois lotes onde serão construídas as casas, no perímetro urbano do município. Os terrenos foram reintegrados pelo município, com compensação para as empresas em outros locais. Posteriormente, foram definidos outros detalhes do projeto, como o mapeamento dos lotes e ruas e a aberturas das ruas internas, a elaboração do projeto de drenagem pluvial, água e esgoto, o encaminhamento da licença ambiental e do projeto elétrico. O loteamento também já conta com a aprovação no Registro de Imóveis.
Atualmente está em execução a segunda etapa. Nesse momento estão sendo elaborados os projetos técnicos de engenharia social e institucional da entidade organizadora. A terceira etapa será a seleção das 30 famílias beneficiadas, tarefa do Conselho Municipal de Habitação. A última etapa consistirá na construção das moradias. O coordenador do projeto, André Bueno, explica que as casas serão construídas através do Programa Minha Casa Minha Vida. Elas terão 45 m², com um valor por unidade de cerca de R$ 45 mil. Para serem beneficiadas, as famílias podem ter renda de no máximo R$ 1.600,00 mensais, pagando uma parcela de 5% da sua renda, o que não ultrapassaria R$ 80,00 mensais, durante um período de 10 anos. As famílias ganharão um subsídio de aproximadamente R$ 36 mil. De acordo com Bueno, “os critérios para participar do programa são a renda familiar, tempo de moradia no município, número de dependentes, mulheres chefe de família, idosos, deficientes e situação da moradia atual”.
De acordo com o prefeito do município, Odir João Boehm, é um grande conquista a implantação de um projeto deste porte. “Serão 30 famílias beneficiadas com uma nova casa, ganhando a maior parte dos recursos. Investiremos somente nas moradias mais de R$ 1,5 milhão, além da instalação da rede de água, rede elétrica, calçamento, esgoto, serviços de terraplanagem, abertura de ruas e registro com a legalização do loteamento”, explicou o gestor. “Quando totalmente executado, chegaremos próximos a R$ 2,5 milhões de investimentos em moradias somente nesse projeto”, finalizou.