Com o início do outono, as pessoas acabam esquecendo o “problema Dengue” no município. Desta forma, com o pouco cuidado da população, estão aparecendo mais focos do mosquito Aedes aegypti. Com o período de chuvas intensas e o aumento da temperatura propiciam o aparecimento de criadouros e consequentemente, focos de Dengue.
O número de focos concentrava-se desde então no centro da cidade. Hoje, esses focos se dissiparam e estão nos Bairros São Paulo e São Cristóvão. No mês de fevereiro e março principalmente estão sendo encontrados todos os dias amostras positivas do mosquito, o que mostra que a situação está se agravando ainda mais.
Segundo a bióloga da vigilância em Saúde de Tapejara, Amanda Negri, ainda não houve nenhum caso de Dengue em Tapejara, isso se deve graças ao trabalho das agentes de endemias, e também das agentes comunitárias de saúde que estão fazendo o trabalho de informação e divulgação. “Através da equipe de agentes que chegam até nas casas, é possível identificar casos suspeitos de Dengue, assim se tornando mais fácil identificar os vírus da Dengue e da gripe, que agora são de fácil propagação”, conta.
Amanda explica “se uma pessoa foi viajar e nesta viagem esteve com sintomas de Dengue, ou mesmo já com o diagnóstico de Dengue (vindo de outra região), quando chegar em Tapejara, é necessário que compareça no Posto de Saúde do Centro, na equipe de Vigilância em Saúde, para que possamos notificar o caso. Isso é muito importante, por que precisamos saber onde há pessoas com a presença do vírus, onde elas moram, aonde adquiriram o vírus, para somente dessa forma podermos tomar uma medida preventiva para que outras pessoas não adquiram o vírus”, salienta.
A bióloga ainda pede à população para tomar cuidado com os depósitos de água e para que as população deixe as agentes entrarem nas casas para fazer a prevenção. “O mais importante é que as pessoas tomem consciência que a Dengue é uma doença, que pode levar a morte, e que está bem pertinho de nós. Então vamos agir contra a Dengue e eliminar os depósitos de água das nossas casas”, finaliza.