Escola indígena inaugura sala multifuncional

Programa de Educação Inclusiva possibilitou que a sala fosse equipada

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Solenidade de inauguração das duas salas de aula aconteceu na manhã de sábadoSolenidade de inauguração das duas salas de aula aconteceu na manhã de sábado
Solenidade de inauguração das duas salas de aula aconteceu na manhã de sábado
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A Escola Estadual Índígena de Ensino Fundamental Almerão Domingues Nunes, na localidade de Água Santa, inaugurou no sábado (19/04), duas salas de aula, uma delas de recurso multifuncional – T1.

A obra foi orçada em R$ 146,229 mil. Equipada através do Programa de Educação Inclusiva do Ministério da Educação, o espaço vai atender crianças nas áreas intelectual, visual, auditiva, Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD) e altas habilidades (superdotações).

A sala de recurso multifuncional é destinada para uma educação inclusiva,  Atendimento Educacional Especializado (AEE), destinada para crianças da escola Almerão e dos demais educandários existentes naquela localidade, com professores especialistas nas áreas. A escola atende 44 alunos e disponibiliza de quatro professores e um funcionário.

Ensino médio
Assessor do departamento pedagógico da Secretaria Estadual de Educação, Rodrigo Venzon, disse que no dia 2 de abril deste ano, saiu a autorização de credenciamento da primeira escola indígena de ensino médio politécnico Caingangue Toldo Coroado, na cidade de Benjamin Constant do Sul. Segundo ele, já estão tramitando os processos de outras oito escolas em suas respectivas coordenadorias.

Uma delas no município de Nonoai, pertencente a 7ª Coordenadoria Regional de Educação. A formação continuada dos professores indígenas, de acordo com Venzon, acontece através do Programa Saberes Indígenas na Escola. Uma iniciativa do Ministério da Educação, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Ao longo do curso serão oferecidas 200 horas de formação para 150 professores caingangues e guaranis. O conteúdo inclui, entre outros assuntos, alfabetização bilíngue e produção de material didático. “O trabalho visa o cumprimento da resolução 5/2012 do Conselho Nacional de Educação que normatiza a educação indígena em nível nacional” explica.  
 

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