Focos de dengue em Tapejara

Município apresenta alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti,

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O Município de Tapejara está em alerta contra a dengue deste o início deste ano. Segundo os últimos dados divulgados pela Secretaria de Saúde, o município apresenta alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Na última semana de maio, foram divulgados os dados parciais do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LirAa). A pesquisa amostral aponta indicadores que permitem atuar no combate aos focos do mosquito.

O LirAa gera indicadores que apontam a infestação e dispersão do mosquito em sua forma larvária, além de indicar depósitos em que as larvas foram encontradas com mais frequência em cada região do município. 

Segundo a coordenadora municipal do programa, Amanda Negri, o Índice de Infestação Predial é uma relação do número de imóveis positivos para o mosquito pelo número de imóveis pesquisados. Ele é considerado alto a partir de 4%, o que significa que a cada 100 imóveis, quatro são positivos para o mosquito. Tapejara aponta um índice de 7,7% de infestação pelo mosquito transmissor da dengue assim, aumentando a possibilidade de haver uma epidemia. “Continuamos fazendo um trabalho extensivo com a comunidade tapejarense. Os locais mais preocupantes são o centro da cidade, e os Bairros São Paulo, São Cristóvão e Nazaré. É necessário que todos se conscientizem para a gente poder acabar com este sério problema”, destacou. 

Amanda ainda conta que o maior problema hoje encontrado é nas caixas d´água, onde é necessário que as pessoas coloquem cloro na água, além de limpar as calhas e remover os vasinhos de plantas. “Destacamos que a melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água nos locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. É necessário não acumular água em latas, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, embalagens, jarros de flores, garrafas, tambores, latões, sacos plásticos e lixeiras, entre outros”, frisou.

Gostou? Compartilhe