A confirmação de um caso de febre Chikungunya em Marau reacende o alerta sobre a necessidade de prevenção e combate aos mosquitos aedes aegypti e aedes albopictus. Ambos podem transmitir a febre Chikungunya, que têm sintomas como dor intensa e período de recuperação maior do que o da dengue. Além disso, o aegypti é o transmissor da dengue, doença que pode causar a morte. Conforme dados preliminares da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, até a primeira quinzena de dezembro foram registrados 87 casos de dengue no Estado.
A médica veterinária e coordenadora da Vigilância Ambiental em Saúde da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (6ªCRS) Marli Favretto explica que dos 62 municípios abrangidos pela Coordenadoria, sete são considerados infestados pelo mosquito da dengue. Nestes locais estão sendo realizados trabalhos de monitoração dos focos e de conscientização da população para que qualquer ponto de água parada seja eliminado e não se transforme em um criadouro dos mosquitos.
Apesar de os dados não estarem todos contabilizados, Marli destaca que se percebe um aumento do número de focos nos diversos municípios atendidos pela Coordenadoria. Além da falta de cuidado da população, outros fatores têm contribuído para esse aumento. Entre eles o clima mais ameno como o do último inverno, por exemplo, e a adaptação da espécie às condições climáticas da região.
Em Marau
O caso confirmado de febre chikungunya em Marau foi notificado ainda no mês de outubro, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde. No entanto, a confirmação do caso se deu apenas no mês de dezembro. A pessoa que foi infectada é um homem que contraiu a doença em uma viagem para o exterior. Ele recebeu o tratamento e passa bem. O município de Marau está entre os sete considerados infestados de aedes aegypti na região de abrangência da 6ªCRS.