O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, participou na manhã de ontem (9) da abertura da 16ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, quando também concedeu entrevista coletiva e falou sobre a situação do estado. “Não vou fazer grandes anúncios, porque o grande desejo é colocar as finanças do estado em dia”, argumentou o governador, completando que seu objetivo de governo é, primeiro, encontrar soluções para o que precisa melhorar e manter em funcionamento o que já está funcionando.
Nessa linha, Sartori seguiu afirmando que ao longo dos anos o governo estadual se distanciou da sociedade gaúcha e deixou de acompanhar o “mundo real” vivido pela população e que por isso, não vem cuidado do que e de quem precisa. “Precisamos acolher exemplos do que queremos para o futuro, mas para chegar lá temos um longo caminho a percorrer”, afirmou.
Sobre um dos temas mais fomentados, as condições da estradas que escoam a produção da região, e também sobre a duplicação da rodovia que dá acesso ao parque onde é realizada a Expodireto, Sartori voltou a dizer: “o meu primeiro desejo é equilibrar as finanças do estado. Quanto às estradas, o secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, fez um processo de concentração de manutenção nas rodovias próximas ao acesso à Expodireto e quero cumprimentar à equipe que fez isso”, reiterou Sartori.
Já em relação a outras obras, duplicações e renovações, o governador afirmou que, por hora, nada deve ser feito. “Quanto às obras novas, e quanto a situações novas, estamos elaborando um guarda-chuva para que possamos conveniar também os municípios para que os trabalhos possam ser feitos nos municípios com ajuda do estado, porque muitas vezes não conseguem nem fazer o licenciamento para poder entrar em obras dessa natureza. Que nós passamos durante o ano de 2015 fazer única e exclusivamente, como grande prioridade, a manutenção e a conservação das rodovias”, salientou o governador.
De outro lado, Sartori afirmou que estão avançando em parcerias público-privadas para a realização de obras em estradas, “mas esse é um processo que requer envolvimento, seriedade e controle do governo”, destacou.