Além do acesso principal no pórtico caracterizado pelas enormes bandeiras, há outras entradas no Parque da Cotrijal. Uma delas é na área Sul, através da avenida principal. Nesse ponto ocorre o desembarque dos ônibus de excursões. Trazem grupos particulares, de cooperativas, universidades e escolas em vários níveis. Os grupos são de fácil identificação, pois, na maioria dos casos, usam um mesmo modelo de boné ou camiseta. Também andam juntos e seguem uma programação prévia. Na quinta-feira pela manhã desembarcou uma excursão promovida pela Cotrifred, de Frederico Westphalen. A cooperativa conta com uma ampla estrutura e mais de três mil associados. Desembarcaram e iniciaram um roteiro pelo cenário que move suas vidas: o agronegócio.
Olha aqui, compra lá
Nos estandes por onde passaram, não escondiam a satisfação em estar na Expodireto. Sorridentes, atentos e curiosos, viram, ouviram e falaram sobre o que mais interessa: a lavoura. De acordo com o agricultor Elódio Ceolin, o grupo era grande. “Viemos num ônibus grande, desses de dois andares” contou. Ele planta em uma área de 40 ha e produz soja, trigo, milho feijão e fumo. Ceolin diz que agora é um momento de transição. “No inverno a gente para um pouco, só tem o trigo”. Mas está atento a tudo em sua volta. “A gente veio para olhar, sempre tem alguma coisinha interessante”. Em 2013 adquiriu um pulverizador na Expodireto. Este ano, a princípio, não pretende fazer negócios diretamente na feira. “A gente vê aqui para depois comprar lá na cooperativa. Estou olhando os adubos e as sementes”, concluiu.
