Dia de campo na Floresta Nacional

Foram apresentados exemplos de como é possível manter o equilíbrio do meio ambiente nas propriedades rurais

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Participantes visitaram três estaçõesParticipantes visitaram três estações
Participantes visitaram três estações
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Cerca de 80 pessoas participaram de uma Tarde na Floresta, realizado na Floresta Nacional de Passo Fundo (Flona), em Mato Castelhano. Os participantes visitaram três estações técnicas e uma trilha interpretativa. Comunidade, representantes de universidades e entidades participaram da Tarde, organizada pela Emater/RS-Ascar, Prefeitura de Mato Castelhano, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Flona, ICMBio, Universidade de Passo Fundo e Universidade Regional Integrada – campus Erechim. 
A Emater/RS-Ascar apresentou duas estações. Uma sobre o uso e as propriedades medicinais das Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs), onde a assistente técnica regional Social, Doriana Miotto, e a extensionista, Sandra Bressan Gayger, falaram sobre plantas presentes no meio, com propriedades medicinais e que podem ser utilizadas na alimentação humana, como por exemplo a capuchinha, o dente-de-leão e a physalis. “Essas PANCs podem ser consumidas de diferentes maneiras, como in natura, sucos, saladas, molhos patês, enriquecendo o cardápio e aproveitando as propriedades de cada uma”, explicaram as extensionistas. Os participantes puderam provar uma mostra de capuchinha recheada com ricota.
O agrônomo e assistente técnico regional de Manejo em Recursos Naturais, Ilvandro Barreto de Melo, falou sobre o ciclo hidrológico e a necessidade de equilíbrio entre solo, água e floresta. Ilvandro explicou o funcionamento do ciclo da água, as funções do solo em relação à água e a função da floresta em relação à água e ao solo. “O solo controla o movimento e a qualidade da água na bacia hidrográfica e a floresta proporciona o equilíbrio, a proteção e a estabilidade do balanço hídrico na bacia hidrográfica. O equilíbrio é o que pereniza os rios e nascentes”, disse. 
O gestor da Flona, Adão Luiz da Costa Güllich, falou sobre o manejo florestal sustentável em Unidades de Conservação e apresentou o reflorestamento como alternativa aos produtores rurais, tanto para recomposição ambiental como para geração de renda.

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