Prefeito de Nicolau Vergueiro vai incentivar plantio de leguminosa para evitar a dengue

Costa descobriu a função da leguminosa durante uma viagem realizada ao estado de Goiás, em abril deste ano.

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Município vai distribuir aproximadamente 100 quilos de semente da planta conhecida como CrotaláriaMunicípio vai distribuir aproximadamente 100 quilos de semente da planta conhecida como Crotalária
Município vai distribuir aproximadamente 100 quilos de semente da planta conhecida como Crotalária
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Mesmo sem o registro de localização de larvas do Aedes Aegypti, o prefeito do pequeno município de Nicolau Vergueiro, distante cerca de 40 quilômetros de Passo Fundo,  pretende adotar  mais uma medida preventiva para evita futuros casos de dengue na  cidade. Durante a programação natalina, marcada para este sábado, na praça central, Danilmar da Costa (PMDB), vai distribuir aproximadamente 100 quilos de semente da planta conhecida como Crotalária. A intenção é realizar o controle biológico do  Aedes.

Costa descobriu a função da leguminosa durante uma viagem realizada ao estado de Goiás, em abril deste ano. No retorno, trouxe aproximadamente três quilos de sementes para testes. “Como ela é de uma região quente, esperei passar o inverno e fiz o plantio em um canteiro da avenida central. Felizmente vingou” comenta. Cada morador receberá uma  quantidade de sementes para ser semeada nos pátios das casas, vasos, jardins,  praças e terrenos baldios.   
 
A Crotalária juncea é  uma leguminosa tipicamente plantada após retirada da produção nas lavouras, agindo como cobertura. Plantada nos quintais na cidade, ela cresce e, após 100 dias em média, floresce e  atrai o inseto voador conhecido como libélula, que coloca seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o Aedes. Os  ovos viram larvas que se alimentam de outras larvas, inclusive do Aedes.

Ineficaz

A alternativa já foi adotada em vários municípios do país, no entanto, os resultados são controversos. Alguns especialistas afirmam  que a  planta é ineficaz para o controle biológico. Eles alegam  que a libélula não frequenta o ambiente  urbano. Outro ponto negativo,  reside no fato de que a libélula só põe seus ovos em grandes depósitos de água, ao contrário do Aedes, que necessita de uma pequena quantidade de água.  

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