Após a demissão em massa, de aproximadamente 850 funcionários, a montadora de ônibus Comil, de Erechim, afirmou, por meio de nota, que entrou com pedido de recuperação judicial nesta semana. A empresa afirma sofrer os reflexos da crise econômica.
Em nota, a Comil justifica que “nos últimos três anos, o mercado de ônibus caiu mais de 60% atingindo níveis de mais de uma década atrás que, associado aos baixos preços e volumes praticados se tornaram insuficientes para cobrir os custos de produção, agravado com os encargos financeiros que restringiram drasticamente o capital de giro necessário para suportar a operação”.
Após as demissões, o Sindicado dos Metalúrgicos se reuniu com o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Passo Fundo, na manhã do último dia 5. A entidade afirma que a empresa não cumpriu o acordo de negociação sindical, necessário em casos de desligamentos em massa.