Erosão é um dos grandes problemas enfrentados na agricultura. Para combatê-la algumas práticas precisam ser adotadas. A construção de terraços, aliada a outras práticas conservacionistas, tem sido uma alternativa eficaz na conservação do solo e água. No município de Gentil, cinco produtores já entenderam que essa é uma ação que traz bons resultados. Um exemplo é Agenor Crespi, agricultor que cultiva soja, milho, trigo e cevada e ainda trabalha com a atividade leiteira.
De acordo com técnicos da Emater/RS-Ascar, quando o Plantio Direto é conduzido incorretamente a erosão que ocorre entre a palha e o solo, silenciosamente, carrega muitos nutrientes. Isso torna insustentável a manutenção de sistemas de cultivo devido às intensas perdas de solo e de insumos agrícolas. Na propriedade da família de Agenor, em que ele divide o trabalho com o filho Alex Crespi, foram construídos dois quilômetros de terraços, em uma área de 54 hectares.
Segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Gentil, Elder Dal Prá, as principais vantagens da construção de terraços são a diminuição da perda de solo por erosão e a redução da perda de nutrientes. “No entanto, devem ser utilizadas também técnicas integradas de conservação do solo, como rotação de culturas, cultivo permanentemente de solo, utilização de plantas recuperadoras, semeadura em nível, entre outras”, alerta Dal Prá.
Agricultores de Gentil aderem à construção de terraços
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