Umidade no solo atrasa o plantio do trigo

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Trigo em desenvolvimento vegetativoTrigo em desenvolvimento vegetativo
Trigo em desenvolvimento vegetativo
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A alta umidade do solo tem impedido o manejo adequado para as atividades pré-plantio das culturas de inverno, como dessecação da cobertura verde e a manutenção de estradas e camaleões, que evitam os problemas de erosão. Nas principais regiões produtoras de trigo, no Norte do estado, a semeadura está atrasada.

De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, conveniada da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, até o momento apenas 3% da área de 727,7 hectares, previstos para este ano, já está semeada e em desenvolvimento vegetativo, contra uma média de 4% nos últimos anos. As áreas implantadas apresentam até o momento boa emergência, porém expressam sintomas de clorose (pouca fotossíntese), devido à baixa luminosidade.

A canola está sendo semeada. As lavouras em germinação e desenvolvimento vegetativo apresentam bom padrão, apesar das constantes instabilidades e alta umidade do solo, em especial no Noroeste do estado. Os produtores buscam cada vez mais variedades altamente uniformes, de boa produtividade, para fazer rotações de culturas. Nessa safra, o Rio Grande do Sul deverá ter uma área aproximada de 52.464 hectares, segundo a primeira estimativa da Emater.

A aveia branca apresenta uma área expressiva no estado, de 230.653 hectares, sendo a maior lavoura de inverno após o trigo. A implantação da cultura avança e as lavouras já implantadas apresentam boa emergência e formação inicial satisfatória. Essa produção é motivada para o forrageamento para os animais no inverno e a produção de sementes.

Fonte: Governo do Estado

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