Chuva de maio atrasa trigo no Rio Grande do Sul

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A chuva de maio e do começo de junho deixou o Rio Grande do Sul debaixo d´água. Os gaúchos praticamente não viram o sol durante o mês de maio por causa do excesso de nebulosidade e da chuva frequente. Em muitas localidades choveu de 3 a 4 vezes mais do que o normal. A Emater/RS-Ascar, realizou um levantamento preliminar sobre as consequências resultantes das intensas chuvas ocorridas. As informações são referentes ao período entre os dias 23 e 31 de maio e levou em conta os dados observados em 456 municípios do Rio Grande do Sul, entre os quais 177 informaram perdas e 279 informaram que não houve danos significativos.

Em termos de produção agrícola, o levantamento indica que dos 830 mil hectares cultivados com os principais grãos de verão e de inverno (por colher ou a plantar, respectivamente), 75 mil hectares foram afetados, resultando em aproximadamente 110 mil toneladas perdidas ou com sua qualidade prejudicada, sendo o milho, a soja e o trigo as culturas mais afetadas. O total de produtores atingidos nessas atividades soma 5.300.

Trigo 

Segundo Adagir Coronetti, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tapejara, o período de alta umidade do ar e de pesadas chuvas deixaram o solo encharcado, comprometendo ainda mais o avanço do plantio do trigo. Produtores de alguns municípios começam a cogitar a diminuição da área plantada em relação às estimativas iniciais. Nas áreas já semeadas a germinação tem encontrado dificuldade por causa do excesso de umidade. Vale lembrar que em boa parte das principais regiões produtoras o período preferencial para a semeadura se concentra, principalmente, no mês de maio ou no máximo até a primeira quinzena de julho.

A Previsão do Tempo, segundo a Somar Meteorologia, indica que teremos no mínimo 10 dias de sol, aqui em Tapejara. As temperaturas ficarão entre 10 e 20 graus em média.

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