?sltima expedição do ano mapeia Nonoai e Faxinalzinho

Em busca de informações a respeito da Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo, equipe está finalizando a primeira etapa do Projeto

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Buscando mapear os potenciais informativos a respeito do Rio Passo Fundo, o Projeto – que leva o nome do Rio e é desenvolvido pelo Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS), com o apoio do Museu Histórico Regional (MHR) e do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (Muzar), ligados à Universidade de Passo Fundo e realizado a partir do patrocínio do Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro 2017/2018 – realizou a última expedição do ano na Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo nos dias 06 e 07 de dezembro: as cidades de Nonoai e Faxinalzinho receberam a equipe do Projeto para coletar informações e materiais que ajudarão na construção das exposições que serão lançadas no próximo ano. A primeira etapa do Projeto – que compreende as expedições de mapeamento – está sendo finalizada e já passou pelos municípios de Entre Rios do Sul, Pontão, Campinas do Sul, Cruzaltense, Ronda Alta e Sertão.

Envolvimento e participação
A expedição, que contou com a participação e envolvimento de 15 pessoas, iniciou em Nonoai, no dia 06, com a visita à Escola do Campo Adílio Daronchi e à Reserva Indígena Bananeira. Durante a tarde, a equipe visitou, também, a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Rio dos Índios, que, administrada pela Creral, entrou em operação em 2013 e tem potência instalada de 8 MW. As atividades seguiram no dia 07, em Faxinalzinho. Por lá, o Projeto também visitou a escola estadual e municipal da cidade, o Grupo de 3ª idade e os moradores mais antigos da localidade que, em suas falas, contaram de sua relação com a Usina Hidrelétrica de Monjolinho – instalada entre Nonoai e Faxinalzinho.

Construção coletiva
Além de conhecer a realidade local, compreender a relação das comunidades com a água e apresentar o Projeto Rio Passo Fundo às duas cidade, a equipe ainda realizou entrevistas, coletou imagens aéreas com um drone, realizou um levantamento fotográfico da foz do Rio Passo Fundo – que deságua no Rio Uruguai, na localidade chamada Goio-En - e se envolveu, também, nas coletas de água para análises e de diferentes elementos da natureza para a produção de tintas naturais. “As expedições do Projeto Rio Passo Fundo tem nos proporcionado uma troca de conhecimento com os munícipes, compartilhamos histórias, informações, revivemos memórias”, inicia Tania Aimi, uma das coordenadoras do Projeto. “Essa experiência tem nos dado a oportunidade de plantar sementes nos lugares por onde passamos através dos alunos das escolas e dos cidadãos entrevistados. Por meio deste contato acreditamos que a comunidade possa ter um novo olhar sobre um rio - que é de todos – e que se sintam pertencentes e protetores deste rio, pois atribuímos mais valor àquilo que conhecemos”, conclui.

Gostou? Compartilhe