Deve começar na próxima semana a restauração do trecho entre Marau e Passo Fundo da ERS 324. A etapa anterior, iniciada em setembro do ano passado, entre Vila Maria e Casca, foi concluída em dezembro. A restauração da rodovia, no entanto, passa pela decisão do Plano de Recuperação Fiscal, que começou a ser debatido pela Assembleia Legislativa, no período extraordinário. Se o plano for aprovado, a obra tem chances de reiniciar. No entanto, poderá ser interrompida caso o governo não consiga aprovar o projeto que vai garantir a negociação da dívida do Estado com a União.
O investimento para asfaltar os 22 km foi de R$ 17 milhões. A recuperação da rodovia faz parte do Contrato de Restauração e Manutenção (Crema) do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (DAER), que abrange 530 quilômetros na região de Passo Fundo, Cruz Alta e Palmeira das Missões. Ao todo, estão previstas obras de recuperação completa das rodovias, o que inclui sistema de drenagem, sinalização e serviços de manutenção de trechos pavimentados. O programa deve durar cinco anos. “A execução dos trabalhos passa por avaliação constante de acordo com indicadores de desempenho estabelecidos contratualmente”, disse o DAER, em nota. No total, serão gastos mais de R$ 230 milhões financiados pelo Banco Mundial (Bird).
Acordo de Resultados
No total, o Crema Passo Fundo abrange 530 quilômetros de vias pavimentadas em dois lotes: Passo Fundo – Cruz Alta e Passo Fundo – Palmeira das Missões. O investimento é de, respectivamente, R$ 101 milhões e R$ 138 milhões, com recursos financiados pelo Banco Mundial (Bird).
O Crema Passo Fundo integra o Acordo de Resultados 2017, assinado por todas as secretarias e vinculadas e que consiste no acompanhamento dos projetos definidos como prioritários para serem executados pelo governo do Estado. Os compromissos firmados envolvem o planejamento de indicadores de desempenho, ações e eficiência da gestão.