Prefeito gaúcho é investigado por suposto estupro de vulnerável

Ministério Público Estadual cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do investigado e em suas residências

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Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete do prefeito investigadoMandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete do prefeito investigado
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete do prefeito investigado
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Um prefeito gaúcho é investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) por estupro de vulnerável. Na manhã de ontem (15), A Procuradoria de Prefeitos, com apoio do Grupo de Operações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Brigada Militar, cumpriu três mandados de busca e apreensão no gabinete do prefeito e em suas duas residências.


O prefeito da cidade de Planalto, município próximo de Frederico Westphalen, teria oferecido R$ 1 mil a uma garota de 13 anos para que ela fizesse sexo com ele, conforme apuram as investigações conduzidas pela coordenadora da Procuradoria de Prefeitos, Ana Rita Nascimento Schinestsck, e pelo promotor de Justiça assessor da Procuradoria Alexandre Salim. As investigações dão conta, também, que o prefeito teria tentado molestar a jovem, o que configura o crime de estupro de vulnerável.


O fato foi noticiado ao Ministério Público, Conselho Tutelar e Polícia Civil, o que levou o suspeito a marcar encontro em local ermo com os pais da menor, com o objetivo de convencê-los a retirar a representação. A menina ainda denunciou que o prefeito mostrou a ela fotos e vídeos de outras jovens nuas, inclusive da cidade. As buscas têm o objetivo de confirmar a existência desse material, bem como eventual participação do suspeito em outras situações sexuais envolvendo menores de idade. A promotora de Justiça Michele Taís Dumke Kuffner acompanha os trabalhos.


Além dos mandados de busca e apreensão, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça deferiu os pedidos do MP para proibir o contato do investigado com a vítima e os pais dela, por qualquer meio, seja pessoalmente ou por terceiros, ou mesmo por meios eletrônicos ou telefônicos, além de guardar distância mínima de 200 metros da ofendida e familiares. Ele também está proibido de se ausentar da Comarca de Planalto sem autorização judicial.


Contraponto
A reportagem de ON tentou contato telefônico com o investigado, mas não foi atendida.

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