Passo Fundo registrou mais óbitos por gripe, desta vez pelo vírus H3N2. Foram duas mulheres, uma de 81 anos, não vacinada com problemas cardiovasculares e outra com 74 anos, vacinada, mas que tinha problemas com tabagismo, pneumonia crônica e obesidade. Somente em Passo Fundo, já são quatro mortes por gripe: duas por H1N1 e duas por H3N2. Nos três primeiros casos, as vítimas não haviam feito a vacinação, mesmo estando nos grupos de riscos, e também, sofriam de outros problemas de saúde. “Trabalhar com o município a questão das vacinas”, disse a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Raquel Carneiro. Uma criança de seis também foi diagnosticado com H1N1 na última semana e segue internada no Hospital São Vicente de Paulo. A vacinação continua disponível, gratuitamente, para toda a população nos cinco CAIS da cidade: Boqueirão, Hípica, Petrópolis, São Cristóvão e Vila Luiza. A vítima de Carazinho não sofria comorbidades e não se encaixava em algum grupo de risco, mas a vacinação estava disponível para todas as faixas etárias.
O município de Carazinho teve seu primeiro óbito, mas por H1N1, na semana passada. Com 57 anos de idade, o homem também não havia feito a vacina. Até então, Passo Fundo era a única cidade abrangida pela 6ª Coordenadoria Regional de Saúde com mortes registradas pela Influenza.
Diferenças
O H1N1 e o H3N2 são os subtipos mais comuns do vírus Influenza A. Há alguns anos, era normal ouvir falar somente de H1N1. No entanto, os casos de H3N2 cresceram consideravelmente e se tornaram mais conhecido após um surto nos Estados Unidos. Agora, está presente não só no Rio Grande do Sul, mas como em todo o país. Ambos os vírus causam grandes complicações a saúde e pode provocar mortes. A grande diferença entre as doenças é que os vírus pertencem a formações biológicas distintas.