?EURoeA nossa central em Passo Fundo é a pioneira no estado

Passo-fundense Sandra Rodriguês assume presidência da Fenace

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No ano passado, 1,2 mil toneladas de resíduos de agrotóxico foram recolhidos na regiãoNo ano passado, 1,2 mil toneladas de resíduos de agrotóxico foram recolhidos na região
No ano passado, 1,2 mil toneladas de resíduos de agrotóxico foram recolhidos na região
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Em uma sala, majoritariamente, composta por homens, era uma voz feminina que se fazia ouvir mais alto, na manhã de quinta-feira (30). A passo-fundense Sandra Rodriguês estava em pé e atenta às colocações de 18 representantes de entidades que atuam no ramo de descarte das embalagens de defensivos agrícolas, e vindos de diversos estados federativos para uma assembléia geral da Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (Fenace), sediada em Passo Fundo.

Conduzindo o primeiro encontro do setor, à noite ela foi empossada na presidência da instituição após ser eleita pelos pares, ainda em setembro no ano passado, para comandar as demandas de operação da logística reversa de recolhimento e descarte sustentável dos recipientes comercializados com defensivos agrícolas. “A nossa central em Passo Fundo é a pioneira no estado, e por isso se deu a nossa indicação para a presidência”, justificou. “Estaremos completando, neste ano, 22 anos de operação. Ela foi criada antes da lei”, completou. Ao lado da administradora gaúcha, membros de outros onze estados brasileiros devem comandar as orientações ambientais para otimizar as embalagens de agrotóxicos.

O Brasil, como ponderou Sandra, é referência mundial em recolhimento desses invólucros. “Cerca de 94% de toda embalagem comercializada retorna. Então, trabalhamos com base em um decreto federal para licenciar as mesmas com as revendas e cooperativas”, agregou. O que não pode ser reutilizado no processo de separação, limpeza e destinação final, por exemplo, como componente para de materiais de construção civil, é incinerado. A queima desses frascos vazios, segundo ela, representa 10% de tudo o que é devolvido pelos agricultores após a utilização nas lavouras.


1,2 mil toneladas na região

Com onze postos itinerantes de recolhimento espalhados por Erechim, Soledade, Nonoai, São José do Ouro, Carazinho, Tapera, Ibirubá, Chapada, Espumoso e Condor, a central cooperativa sediada no município recolheu, no ano passado, 1,2 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos para o descarte apropriado. “Temos muita preocupação com a preservação ambiental. Desenvolvemos, inclusive, trabalhos de conscientização junto às escolas”, ressaltou Sandra.

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