Sobrevivente de incêndio em Carazinho recebe alta do hospital

Jeferson Ricardo da Silveira é um dos quatro internos que conseguiu sair do Centro de Tratamento para Dependentes Químicos (Cetrat); incêndio vitimou 11 pessoas

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O prédio que servia de alojamento aos internos tinha dois andares e era quase todo de madeira. (Foto: Gerson Lopes/ON)O prédio que servia de alojamento aos internos tinha dois andares e era quase todo de madeira. (Foto: Gerson Lopes/ON)
O prédio que servia de alojamento aos internos tinha dois andares e era quase todo de madeira. (Foto: Gerson Lopes/ON)
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Após 32 dias, teve alta, nessa segunda-feira (25), um dos sobreviventes do incêndio que vitimou 11 pessoas no Centro de Tratamento para Dependentes Químicos (Cetrat), em Carazinho. Jeferson Ricardo da Silveira, de 31 anos, estava internado desde o dia do incêndio, em 23 de junho.

Um dia depois do incêndio, Jeferson foi levado em estado gravíssimo para o Hospital Cristo Redentor em Porto Alegre, onde permaneceu na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por duas semanas, com queimaduras nas vias aéreas. Após receber alta da UTI, ele foi transferido para o Hospital de Santa Cruz do Sul.


O incêndio 

Por volta das 23 horas do dia 23 de junho, o Corpo de Bombeiros de Carazinho foi acionado para combater as chamas que atingiram um dos dormitórios do Cetrat. O local atendia dependentes químicos em regime de internato e naquela noite contava com 15 internos. Cinco deles conseguiram sair do local, no entanto, o monitor do Cetrat, Deive da Silva, de 47 anos, veio a óbito no hospital. Os outros quatro sobreviventes tiveram alta hospitalar, incluindo Jeferson que foi liberado nessa segunda-feira (25).

Conforme o Delegado Regional da 28ª DPRI, Jader Ribeiro Duarte, preliminarmente suspeita-se que o incêndio tenha iniciado na fiação elétrica. A investigação aponta que o fogo teria começado no segundo andar do centro, nos alojamentos dos internos, em um local que servia de acesso para três saídas, o que bloqueou a saída das vítimas. Segundo o prefeito de Carazinho, Milton Schmitz, a entidade, em princípio, possuía todas as liberações para funcionamento regularizadas. O trabalho segue no comando da Delegada Rita Felber De Carli, de Carazinho. 


Identificação

Para a identificação de todas as vítimas, já no dia 27 de junho foi iniciada a coleta de material genético de familiares para a realização do confronto do sangue coletado com a amostra de tecido dos falecidos. O trabalho é realizado nos Postos Médicos-Legais do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Carazinho, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul. Das 11 pessoas, o IGP ainda trabalha na identificação de cinco vítimas. Nesta semana, mais uma das vítimas foi reconhecida e liberada para o velório. O nome dela, no entanto, não foi divulgado pela polícia. 


* Com informações de G1.

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