Pneumococo aumenta risco de doenças graves em pacientes com H1N1

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Pacientes com gripe H1N1, que também tiveram pneumonia apresentaram 125 vezes mais probabilidade de desenvolver doença fatal, segundo trabalho publicado em conjunto por pesquisadores argentinos e americanos no jornal Public Library of Science ONE.
A Pulmão S.A. em diversos artigos alertou a população sobre a possibilidade de associação com o pneumococcus, e aconselhou a cobertura vacinal com a vacina antipneumocócica Pneumo-23.
A associação entre a doença grave e coinfecção com Streptococcus pneumoniae foi tão forte, especialmente entre aqueles que não estão em grupos de alto risco, que os pesquisadores fazem testes diagnósticos em pacientes com gripe para identificar a presença da bactéria em conjunto com a síndrome gripal.
A possibilidade de que coinfecções bacterianas possam aumentar a morbidade e mortalidade da gripe tem sido uma preocupação desde o início da pandemia de H1N1, impulsionada por resultados de pandemias anteriores de pneumonias bacterianas entre os casos de óbito. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) americano, anunciou em setembro e também em novembro, que as infecções bacterianas estavam tendo um papel importante em casos de gripe graves e fatais, especialmente entre os jovens adultos.
Análise deste trabalho realizado por pesquisadores da Escola Mailman de Saúde na Universidade de Columbia, em Nova Iorque e do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas em Buenos Aires, baseia-se em coleta de swab (amostra de material) da nasofaringe realizada em 199 pacientes com H1N1, que adoeceram no final de junho e início de julho, quando o primeira onda de pandemia atingiu a Argentina.
O estudo foi solicitado pelo reconhecimento de que a taxa de mortalidade da Argentina, ao mesmo tempo foi de 4,5%, anormalmente elevado em comparação com um concorrente Mundial de Saúde estimam Organização de 0,6%. Lembramos que um paralelo pode ser a feito para explicar as altas taxas de letalidade também registradas nas cidades de Curitiba no Paraná e no Estado do Rio Grande do Sul no Brasil, o que levou inicialmente a quebra do protocolo defendido pelo Ministério da Saúde, num primeiro momento pelo Hospital São Vicente de Paulo em Passo Fundo-Rio Grande do Sul , que defendeu o tratamento de todos os pacientes que apresentassem síndrome gripal com o antiviral Tamiflu. Medida apoiada pela Pulmão S.A. e denominada por nós como Protocolo de Passo Fundo.

Artigo publicado no site Pulmão S.A. em 4 de janeiro de 2010
O Portal Pulmão S.A., é um espaço virtual com o objetivo de reunir informação científica, a respeito do tabagismo, bem como "medical breaking news", e, direcionado a todos os públicos: profissionais da área da saúde, empresários, educadores

Segundo o site, a quebra do protocolo defendido pelo Ministério da Saúde, que num primeiro momento teria sido feita pelo Hospital São Vicente de Paulo em Passo Fundo-Rio Grande do Sul, que defendeu o tratamento de todos os pacientes que apresentassem síndrome gripal com o antiviral Tamiflu, foi apoiada pela Pulmão S.A. e denominada como Protocolo de Passo Fundo


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