De acordo com o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, cerca de dez milhões de americanas com mais de 50 anos têm osteoporose e outros 34 milhões fazem parte do grupo de risco. A chegada da menopausa é um dos mais importantes. No Brasil, estima-se que mais de dez milhões de pessoas sofram de enfraquecimento dos ossos.
Entretanto, uma pesquisa britânica revelou que muitas meninas magras têm maior risco de desenvolver a osteoporose. Isso porque, segundo estudos recentes, há uma relação entre gordura corporal e uma melhor formação óssea. O cérebro, mais especificamente o sistema nervoso central, seria o responsável por controlar a modelação dos ossos a partir de substâncias produzidas pelo tecido gorduroso do corpo, o que significa que a gordura corporal tem grande papel na formação dos ossos durante a adolescência, principalmente para as meninas.
A conclusão se deve à constatação de que a gordura atua na produção de substância e hormônios que agem no sistema nervoso central e contribuem para dar resistência e formação aos ossos.
Os principais fatores de risco da osteoporose são hereditariedade, raça, sexo e idade. Fumo, álcool, café, sedentarismo, estresse e baixa ingestão de cálcio na alimentação também são determinantes para a precocidade da doença, que pode ser diagnosticada através de um exame de densitometria óssea.
A osteoporose é uma doença que resulta da falta de cálcio no organismo, o que deixa os ossos mais esponjosos e com maior risco de fraturas.
A matéria completa no caderno Medicina e Saúde desse final de semana (30-31)