O próprio nome já parece assustador. Se não bastasse ser esclerose, ainda atende pelo complemento de "múltipla". E, nesses casos, nada tem de relação com o que acontece durante o envelhecimento. Ao contrário, a esclerose múltipla atinge a maioria de pessoas jovens e faz com que tenham uma série de limitações para desenvolver atividades que vão desde um simples subir de escadas até a capacidade de ler por bastante tempo.
Segundo a Abem (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), órgão que pretende informar sobre a doença e auxiliar portadores, mais de um milhão de pessoas em todo mundo tem a doença.
A EM (esclerose múltipla), como os portadores costumam se referir, é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central. Com isso, ela interfere na capacidade de controlar funções como a visão, a locomoção e o equilíbrio. É comum que os portadores da doença sintam-se cansados ao realizar pequenas tarefas do dia-a-dia, tais como escovar os dentes ou carregar uma sacola do supermercado.
Os portadores da EM acabam por apresentarem um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece e forma uma placa em algumas áreas do cérebro e medula espinhal. Ela é uma doença múltipla porque isso pode acontecer em diversas áreas do cérebro e medula espinhal. Quanto aos sintomas, podem ser leves ou severos e aparecer ou desaparecer imprevisivelmente.
A matéria completa no caderno Medicina e Saúde deste final de semana (06-07)