Redação ON
Além do grupo que já era prioritário, que incluía menores de um ano e crianças e adolescentes de até 19 anos, novos grupos começaram a ser beneficiados este ano com a vacina contra a hepatite B. Manicures, caminhoneiros, gestantes, portadores de doenças sexualmente transmissíveis, podólogos, lésbicas, bissexuais, transgêneros e pessoas que vivem em assentamentos e acampamentos passam a integrar os beneficiados com a vacinação gratuita. O acesso à vacina se dá nas unidades de saúde que já realizavam a vacinação, bastando apenas ir até esses locais e solicitar a dose, que é feita na hora.
Tratando-se de uma das principais medidas de prevenção para a disseminação da doença, a vacina é feita em três doses. Com isso, o Ministério da Saúde pretende que 90% dos adultos jovens e 95% das crianças e adolescentes fiquem imunizados contra a hepatite B.
Um levantamento feito pelo ministério aponta que 7,44% da população de 10 a 69 anos já teve contato com o vírus da hepatite B. A evolução para a forma crônica, segundo o MS, ocorre em aproximadamente 5% a 10% dos adultos expostos ao vírus, que podem ainda desenvolver cirrose e câncer de fígado.
Transmissão
A hepatite viral B é transmitida pelo sangue, esperma e secreção vaginal. Pode ocorrer pela relação sexual desprotegida ou pelo compartilhamento de objetos contaminados, como: lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, equipamentos de manicures e podólogos, materiais para colocação de piercing e para confecção de tatuagens. Também há risco de infecção quando usuários de drogas usam instrumentos comuns - tanto no caso das injetáveis (cocaína, anabolizantes e complexos vitamínicos), como das inaláveis (cocaína) e das pipadas (crack). A transmissão também pode ocorrer da mãe infectada para o bebê. Acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise, em que não se aplicam as normas adequadas de biossegurança, são fatores de exposição à infecção pela hepatite B.
(Fonte: Ministério da Saúde)