Histerectomia ou não?

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Desde o momento em que nasce, o organismo feminino começa a preparar-se para a vida adulta, que inclui a reprodução e abrigo de um novo ser no ventre feminino. Útero, ovário, trompas, são especialmente desenvolvidos para que a mulher possa gerar um bebê. Mas, com o passar dos anos, estes órgãos podem começar a apresentar problemas e oferecer riscos à saúde da mulher. Nesses casos, uma das principais indicações é a histerectomia.

Porém, mesmo sendo um procedimento amplamente indicado e que resolve quase todos os problemas relacionados a patologias do sistema reprodutivo feminino, muitas mulheres encaram a indicação com preocupação. Isso, porque avaliam que retirando útero, por exemplo, deixariam de ser mulheres.

Mas na verdade trata-se de um procedimento encarado com normalidade pelos profissionais de saúde da área. E para saber em quais os casos a histerctomia é realmente indicada, cuidados após a cirurgia e utilização de terapia hormonal, o Medicina & Saúde conversou com a médica ginecologista Giovana Donato.

Medicina & Saúde – O que é histerectomia?
Giovana Donato -
A histerectomia é a retirada cirúrgica do útero que é feita de modo clássico pela via abdominal ou também pela via vaginal. Esta técnica é utilizada em determinados casos em que não haja cirurgias prévias, ou suspeita de aderências pélvicas.

M&S – Em que momento este procedimento é indicado?
GD -
A histerectomia está indicada como um dos tratamentos para controle de sintomas de determinadas doenças uterinas, como sangramento menstrual excessivo e também em situações de doenças malignas. Entre as doenças benignas, uma das indicações frequentes são os miomas uterinos, além de adenomiose, endometriose e prolapso uterino. A histerectomia também está indicada no tratamento de câncer de corpo e colo uterinos e em situações de emergência, como sangramentos incoercíveis em parto ou cesariana, ou em infecções graves no útero. A histerectomia pode estar indicada também em casos em que foi tentado tratamento medicamentoso para controle de sangramento e não houve resposta ao tratamento clínico.

A matéria completa e o restante da entrevista estão na edição impressa do Caderno Medicina e Saúde deste final de semana.

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