Asfixia perinatal

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Pesquisadores do Programa de Reanimação Neonatal, grupo da Sociedade Brasileira de Pediatria, constataram em recente estudo um dado alarmante: diariamente, morrem 15 recém-nascidos com asfixia no Brasil, durante sua primeira semana de vida, a cada mil partos bem-sucedidos. O que mais assusta é que deles, seis são bebês considerados de baixo risco, não tendo nenhuma malformação ou não nasceram prematuramente.

A pesquisa analisou atestados de óbito de crianças com até seis dias de vida em todos os estados da federação. Desses, foram inclusos nos estudos aqueles que continham informações sobre as condições que envolveram a asfixia. O trabalho encontrou 5.366 óbitos. Do total, 61% foram partos normais e 56% dos bebês morreram antes de completar as primeiras 24 horas de vida.

Esse tipo de óbito ocorre quando há falta de oxigenação no cérebro e nos órgãos do bebê. Quando não leva à morte do bebê, geralmente deixa graves sequelas. E tal complicação poderia ser evitada com acompanhamento pré-natal para avaliar a saúde da gestante e desenvolvimento do feto, além de monitoramento do parto. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Pediatria, o atendimento ao parto por profissionais habilitados pode reduzir por volta de 30% a mortalidade neonatal. As técnicas de reanimação podem garantir uma redução adicional de 5% a 20% dessas taxas, levando à queda de 45% das mortes por asfixia.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria / Divulgação: Graffo Notícias Infográficas



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