Bioengenharia na saúde dos olhos

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Uma boa visão é mais do que olhos jovens e bonitos. Enxergar bem, acima de tudo, é qualidade de vida. E ver tudo com definição de imagens e cores é sinal de uma boa saúde dos olhos. Entretanto, diversas são as doenças que atingem os olhos e que podem prejudicar a visão. Algumas requerem até mesmo o transplante de córnea ou outras alternativas.
Contudo, mesmo com a existência de diversos problemas, a medicina avança nos estudos e inova nos tratamentos. Um das inovações é o uso de técnicas da bioengenharia para a reconstrução da superfície ocular. Essa novidade é o tema das páginas especiais do Medicina & Saúde desta semana, que conversou com o médico oftalmologista Paulo Silber. Confira.

Medicina & Saúde - O que é a superfície ocular? Quais as doenças que podem afetá-la?
Paulo Silber -
A superfície ocular é formada pela córnea e pela conjuntiva. Existem diferentes doenças que afetam a superfície ocular, como pterígio, deficiência de limbo (área de transição entre a córnea e a conjuntiva) por queimaduras, tumores benignos e malignos e simbléfaro (que são aderências por cicatrização exacerbada).

M&S - Quais são os tratamentos para essas doenças?
PS -
Classicamente, os autoenxertos (do próprio paciente) e os aloenxertos (de doadores vivos ou cadáveres) de limbo e conjuntiva têm sido realizados para tratarmos muitas dessas doenças. Entretanto, existem algumas limitações em relação à disponibilidade de tecido límbico e conjuntival. Isso porque se retirarmos tecido conjuntival do mesmo paciente (outro olho) a quantidade de tecido disponível é pequena, pois pode fazer falta para o olho doador. Nos transplantes entre seres vivos ou de doador cadáver, temos o problema das rejeições.

Você confere o restante da entrevista e da matéria na edição impressa do Caderno Medicina & Saúde.

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