O brasileiro que precisa de um transplante de córneas, espera, em média, três anos na fila. Atualmente, cerca de 22.700 pessoas esperam pela cirurgia. No entanto, uma parceria firmada com o COB (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) e a câmara técnica do Conselho Federal de Medicina pretende zerar a fila do transplante em apenas oito meses.
Para alcançar essa meta, os conselhos dependem do aval do Sistema Nacional de Transplantes, que é vinculado ao Ministério da Saúde, e da liberação de uma verba de R$ 2,3 milhões para a criação de bancos de olhos e capacitação de profissionais.
De acordo com pesquisa realizada pelo COB, a maior dificuldade no país é armazenar as córneas até fazer a cirurgia. Como elas não resistem ao período de encontrar o receptor, a maioria é jogada fora. Um outro problema é a escassez de bancos de olhos no país, 30 até o meio do ano passado, sendo sete deles em São Paulo.
Em Passo Fundo
De outro lado, o ano de 2010 começou com justamente com transplantes de córneas. Os órgãos foram encaminhados por intermédio da Central de Transplantes do Estado. Os procedimentos beneficiaram dois jovens de 22 e 24 anos de Passo Fundo e Ubiretama (RS).
Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos, o Hospital São Vicente de Paulo mantém a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos, que também informa as famílias sobre as condições necessárias para a doação. A comissão, por sua vez, mantém alguns canais de comunicação para informações sobre transplantes e doação de órgãos, que são o e-mail [email protected] e o telefone 2103 4058.