Antes de conceituar o título desta matéria, é importante estabelecer a diferença entre um e outro. O açúcar mascavo é um alimento provindo diretamente da concentração do caldo de cana com extração imediata. No açúcar mascavo não é colocado aditivo químico para o seu branqueamento e clarificação. A variedade da estação do ano em que a cana é colhida é fator determinante na cor dourada e marrom-escuro. Assim, pode-se afirmar que o açúcar mascavo não contém composição química.
Entretanto, o açúcar branco passa por um processo de refinamento, o que lhe retira grande parte de seus nutrientes. Tal fato não acontece com açúcar mascavo, visto que não passa pelo mesmo processo, mantendo os sais minerais e as vitaminas da cana-de-açúcar. Inobstante o que se disse a diferença calórica e de carboidrato não é tão significativa, como parece.
Os conceitos do açúcar mascavo e do açúcar refinado (branco), de certa forma, se confundem. O primeiro não é refinado e o segundo é.
Uma pessoa com diabetes pode ingerir açúcar mascavo? Em princípio pode desde que a quantidade consumida seja regulada por médico e nutricionista.
O açúcar mascavo leva uma vantagem sobre o açúcar refinado. Ele possui muito mais cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio do que o açúcar refinado. Mas nem por isso o diabético pode usar o açúcar mascavo indiscriminadamente e sem orientação nutricional. É relevante a fiscalização e a observação por parte da nutricionista.
Encontra-se à venda também o açúcar orgânico que é aquele produto extraído da cana que provém da terra sem adubos e fertilizante químicos. A forma ou o processo de industrialização é ausente de cal, enxofre, ácido fosfórico, folímetro e outras substâncias adicionadas ao produto refinado. É importante mencionar que este açúcar orgânico vem em embalagem biodegradável. O valor nutricional do açúcar orgânico é semelhante ao açúcar mascavo.
Cumpre salientar e informar que existem os chamados adoçantes que são usados em substituição ao açúcar. Para aquelas pessoas portadoras de diabetes e os acima do peso, recomenda-se o uso do adoçante. Há uma grande variedade deste produto no mercado, como por exemplo: frutose, sucralose, aspartame e tantos outros.
Existem estudos, embora ainda não comprovados cientificamente por ora, que o seu uso excessivo e abusivo pode causar problemas de saúde.
Os diabéticos devem se abster de consumir açúcar refinado, mascavo e light, dando preferência aos adoçantes, seguindo, sempre, as recomendações de nutricionistas e de médicos.
Colaborou
Ana Maria Bueno, nutricionista / personal nutri, economista doméstica, pós-graduada em Serviços de Alimentação e Hotelaria, cursando pós-graduação em Obesidade e Emagrecimento UGF
www.nutrianamaria.com.br
