Na era da globalização

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Formar profissionais e, mais do que isso, bons profissionais sempre foi uma tarefa das mais importantes. Em tempos de globalização, as concepções sobre esta questão mudaram um pouco. “A formação profissional do cirurgião-dentista foi sempre um tema de constante preocupação. A nova ordem da globalização gerou no âmbito universitário não apenas a integração, mas também a exigência de padrões comuns de qualidade”, afirma a diretora da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo, Maria Salete Sandini Linden.

De acordo com ela, os modos tradicionais de formação, já não são suficientes, “especialmente devido ao fato de que atualmente os profissionais devem adaptar-se a um mundo de trabalho variável e exigente. Atualmente a odontologia é uma das profissões que entram na cultura e na ideologia das competências. Entretanto, não basta pensar ou dizer que o dentista possui as competências, é necessário idealizar conjuntamente com essa nova mentalidade, formas de serviço globalizadores, os quais permitam promover um atendimento mais versátil, mais eficaz, com maior qualidade, e especialmente dedicado à prevenção, colocando com isso ao alcance de um maior número de pessoas, oferta de serviços clínicos para novos grupos sociais mais desfavorecidos, reivindicando com isso a função social da profissão”, ressalta Maria Salete.

Com isso, paralelo ao fenômeno da globalização, conforme a diretora, as escolas de odontologia deverão ensinar “modelos de prática clínica científica e tecnologia de vanguarda, centrados em resultados, voltados a pacientes e comunidade.Esses são fatores fundamentais no impulso de muitas das reformas na formação e no perfil dos cirurgiões dentistas com ênfase  na solução dos problemas de saúde bucal mediante procedimentos preventivos e terapêuticos apoiados na evidência científica”, destaca.

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