A anemia hemolítica imune, ou seja, anemia por quebra das células vermelhas devido a produção de auto-anticorpos pode ser induzida por drogas (medicamentos).
As drogas mais comuns associadas à anemia hemolítica auto-imune e as hipóteses para os mecanismos que estariam envolvidas na sua causa foram reavaliados durante as últimas décadas.
As drogas mais frequentemente associadas com anemia hemolítica autoimune neste momento são alguns antibióticos como cefotetan, ceftriaxona e piperacilina.
A anemia hemolítica também pode ser associada com os anticorpos droga-independente. Neste caso, a droga afeta o sistema imunológico fazendo com que haja a produção de anticorpos contra a produção de glóbulos vermelhos e o exame clínico e laboratorial são idênticos à anemia hemolítica autoimune não secundária a uso de medicamentos.
Alguns dos mecanismos envolvidos na anemia hemolítica secundária a medicamentos são controversos. O mais aceitável envolve drogas, como a penicilina, que se ligam às proteínas presentes na membrana do glóbulo vermelho e, após, são destruídas pelas células do sistema macrofágico.
O mecanismo mais polêmico para o surgimento desta doença é o chamado mecanismo complexo- imunológico, que foi revisado para sugerir que a maioria das drogas são capazes de se ligar a proteínas da membrana do glóbulo vermelho e a combinação destes fatores funciona como uma substância estranha no organismo que começa a produção de auto-anticorpos que são imunoglobulinas que ativam todo o sistema imune e, muitas vezes, levam à quebra da célula dentro do vaso e insuficiência renal, às vezes, podendo ocasionar danos graves com risco de vida ao paciente.