Criança agitada, adolescente que não consegue prestar a atenção em nada. Essas características podem estar associadas ao Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade, também conhecido como TDAH. O problema atinge milhões de pessoas, mas pode ser identificado já na infância. Com o tratamento adequado, a melhora na qualidade da atenção pode ser atingida.
Porém, o diagnóstico requer cuidado e atenção e precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar. Muitas vezes, a avaliação isolada de apenas um profissional pode não ser suficiente para determinar a existência do problema, que atinge um grande número de pessoas.
Cerca de 3,5 milhões de brasileiros sofrem com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A estimativa é da Associação Brasileira de Déficit de Atenção, que aponta também que 3,5% dos jovens no mundo são atingidos pela doença.
O transtorno tem origens genéticas e surge durante a infância. Quem sofre da doença tem muita dificuldade em executar tarefas longas e repetitivas, não consegue se concentrar ou planejar afazeres e é impulsivo, nervoso e agitado.
O tratamento consiste em remédio controlado, cujos efeitos colaterais são severos. Entretanto, sem isso, a criança não consegue se relacionar bem com outras pessoas e tem dificuldade em desenvolver o intelecto.
Entre os efeitos colaterais estão aumento da agressividade, falta de apetite, insônia e dor de cabeça. Além do remédio, é importante que a família tenha preparação psicológica para enfrentar os desafios junto com a criança e ampará-la ao longo da vida.