Para não correr riscos nas férias

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Chegaram as férias escolares, sinônimo de crianças em casa e necessidade de atenção redobrada para evitar acidentes, que podem ocorrer em casa mesmo ou em uma viagem, trazendo graves transtornos. Para não passar por situações desagradáveis, pais e babás devem supervisionar constantemente os pequenos, além de checar normas essenciais de segurança.

Acidentes de carro são frequentes em viagens, e a única maneira de evitar lesões graves é seguir a lei e usar os equipamentos de segurança indicados para o transporte das crianças. Outro ponto a ser destacado é o risco que os pequenos correm nas praias, em virtude da correnteza e do grande contingente de pessoas no mesmo local, o que facilita que a criança se perca. Também é preciso prestar atenção na hidratação e abusar do filtro solar.

Criança que passa férias em casa, entretanto, corre outros riscos, como o de afogamento em piscinas. Nesse caso, vale cobrir a piscina com lona ou cercá-la e não deixar que as crianças nadem sozinhas, sem um adulto por perto. Também é importante deixar os telefones dos bombeiros, Polícia Militar e hospitais em local acessível, e mostrar para a criança como fazer em caso de emergência.

Além disso, os cuidados com os brinquedos são imprescindíveis. Os brinquedos oferecem diversão e contribuem para o aprendizado da criança, mas alguns deles podem oferecer sérios riscos de acidentes, como sufocações e quedas. Para uma brincadeira segura é preciso ficar atento à presença do selo do Inmetro no produto, além de verificar na embalagem se determinada peça é indicada para a faixa etária da criança. A supervisão constante do adulto responsável também é essencial.

A queda é outro risco constante e a principal causa de hospitalização entre os acidentes com crianças de até 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2007, 73.455 crianças foram internadas vítimas de quedas. Bicicletas, skates e patins devem ser oferecidos à criança acompanhados dos equipamentos de segurança como capacete, joelheiras e cotoveleiras. O local da brincadeira deve ser escolhido com cautela: longe de carros, piscinas e escadas.

O que observar
O uso de substâncias tóxicas como mercúrio e chumbo nos produtos e a presença de arestas ou formas pontiagudas podem causar intoxicação e ferir a criança. Os responsáveis também devem evitar produtos com elementos de aquecimento, como baterias e tomadas elétricas para crianças com menos de oito anos, pois podem causar queimaduras. A organização dos brinquedos também é importante para evitar riscos. Brinquedos para crianças maiores podem ser perigosos para os menores e devem ser guardados separadamente.

Os números

Segundo DATASUS/Ministério da Saúde, em 2007 5.324 crianças de até 14 anos morreram vítimas de acidentes. A maior parte destes acidentes aconteceu no trânsito (2.134 mortes), seguido de afogamentos (1.382), sufocações (701), queimaduras (337), quedas (254), intoxicações (105), acidentes com armas de fogo (52) e outros (359). No caso das hospitalizações por acidentes, foram 136.329 no total, a maior parte delas por quedas (73.455 internações), posteriormente, acidentes de trânsito (15.194), queimaduras (15.392), intoxicações (5.013), acidentes com arma de fogo (551), sufocações (548), afogamentos (528) e outros (25.648).

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