Constipação é o termo científico correspondente à prisão de ventre, condição caracterizada pela diminuição da frequência e/ou do volume das evacuações, desconforto ao evacuar e fezes endurecidas. Estudos mostram que 10% a 20% dos adultos se queixam de constipação. A incidência nas mulheres parece ser duas vezes maior.
Pode parecer um problema banal e sem importância, mas na verdade constipação intestinal é um problemão. Dados norte-americanos, divulgados no ano passado, indicam que ela é a queixa digestiva mais comum na população geral, sendo responsável por cerca de 2,5 milhões de visitas médicas e, indiretamente, por 92 mil hospitalizações anualmente. Isso sem contar que a constipação propriamente dita pode ser um sintoma inicial de doenças graves, como por exemplo, o câncer do cólon e do reto que é o quinto câncer mais freqüente entre os homens e o quarto entre as mulheres no Brasil, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer).
Há dois tipos de constipação crônica. O primeiro é caracterizado por lentidão do trânsito intestinal. No segundo, a frequência das evacuações pode ser normal ou mesmo aumentada, mas o volume está reduzido e as fezes são difíceis de eliminar. Nos dois casos há sensação de esvaziamento incompleto do conteúdo intestinal.
Existe uma tendência entre os gastroenterologistas de considerar a constipação crônica, como parte da chamada síndrome do intestino irritável.
Terapia nutricional na constipação intestinal
Por Ana Luísa Broch
A constipação não é uma doença e nem um sinal, mas um sintoma que pode ser originado de vários distúrbios intestinais ou extra-intestinais, nas sociedades ocidentais, ocorre em 5% a mais de 25% da população. As definições incluem fezes duras, esforço para defecar, movimentos intestinais não freqüentes, sensação de evacuação incompleta. A frequência normal de defecação pode variar de uma vez a cada 3 dias a três vezes por dia. O tempo de transito normal pelo trato gastrointestinal varia de 18 a 48 horas.
São consideradas as causas mais comuns de constipação intestinal os hábitos deficientes de eliminação de fezes, tais como, ausência de resposta imediata á necessidade de evacuar, a vida moderna, os fast-foods, a falta de horários regulares para as refeições e a falta de exercício físico, contribuem para essa condição.
A terapia nutricional para a constipação intestinal é o consumo adequado de fibras dietéticas solúveis e insolúveis. A fibra aumenta o líquido colônico fecal, a massa microbiana, o peso das fezes, e a freqüência e taxa de transito colônico, também amolece as fezes e torna mais fácil sua eliminação. A quantidade de fibras recomendadas é cerca de 14 g por 1000 kcal. Para as mulheres adultas a dieta deve conter 25 g de fibra diariamente e homens 38 g. A fibra é fornecida em maior quantidade através de grãos integrais, frutas como ameixa preta e seu suco que são estimuladores da motilidade intestinal por conter o ácido diidroxifinil isotina, as hortaliças, as leguminosos, as sementes e nozes, e estes alimentos não são apenas ricos em fibras, mas são excelentes fontes de vitaminas, minerais, elementos traço, antioxidantes e vários fitoquímicos protetores, podendo atuar como pré-bióticos para manter a microflora colônica desejada. Os suplementos e os farelos de fibras em pó podem ser úteis para pessoas que não conseguem ou não podem consumir quantidades suficientes de alimentos fibrosos. Também é de grade importância no tratamento da constipação intestinal uma oferta hídrica adequada.
Para se obter uma dieta com alto teor de fibra é necessário aumentar o consumo de pães, cereais e farinhas de grãos integrais e outros produtos de grãos integrais de 6 a 11 porções diárias, aumentar o consumo de hortaliças, em especial legumes e frutas, principalmente aqueles com casca, sementes e caroços comestíveis, ingerindo de 5 a 8 porções diárias, consumir cereais de alto teor de fibras, granola e leguminosas, conforme necessário para promover a ingestão de fibra de pelo menos 25g diariamente, aumentar o consumo de água diário para pelo menos 2 litros. Seguindo esta dieta de alto teor de fibras, as pessoas garantem mais de 25g de fibra dietética diárias, porém não exagere, quantidades maiores do que 50g de fibras podem causar distensão abdominal e flatulência excessiva em algumas pessoas.
Ana Luísa Broch é nutricionista / personal diet
Constipação é o termo científico correspondente à prisão de ventre, condição caracterizada pela diminuição da frequência e/ou do volume das evacuações, desconforto ao evacuar e fezes endurecidas. Estudos mostram que 10% a 20% dos adultos se queixam de constipação. A incidência nas mulheres parece ser duas vezes maior.Pode parecer um problema banal e sem importância, mas na verdade constipação intestinal é um problemão. Dados norte-americanos, divulgados no ano passado, indicam que ela é a queixa digestiva mais comum na população geral, sendo responsável por cerca de 2,5 milhões de visitas médicas e, indiretamente, por 92 mil hospitalizações anualmente. Isso sem contar que a constipação propriamente dita pode ser um sintoma inicial de doenças graves, como por exemplo, o câncer do cólon e do reto que é o quinto câncer mais freqüente entre os homens e o quarto entre as mulheres no Brasil, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer).Há dois tipos de constipação crônica. O primeiro é caracterizado por lentidão do trânsito intestinal. No segundo, a frequência das evacuações pode ser normal ou mesmo aumentada, mas o volume está reduzido e as fezes são difíceis de eliminar. Nos dois casos há sensação de esvaziamento incompleto do conteúdo intestinal.Existe uma tendência entre os gastroenterologistas de considerar a constipação crônica, como parte da chamada síndrome do intestino irritável.
Terapia nutricional na constipação intestinal
Por Ana Luísa Broch
A constipação não é uma doença e nem um sinal, mas um sintoma que pode ser originado de vários distúrbios intestinais ou extra-intestinais, nas sociedades ocidentais, ocorre em 5% a mais de 25% da população. As definições incluem fezes duras, esforço para defecar, movimentos intestinais não freqüentes, sensação de evacuação incompleta. A frequência normal de defecação pode variar de uma vez a cada 3 dias a três vezes por dia. O tempo de transito normal pelo trato gastrointestinal varia de 18 a 48 horas.São consideradas as causas mais comuns de constipação intestinal os hábitos deficientes de eliminação de fezes, tais como, ausência de resposta imediata á necessidade de evacuar, a vida moderna, os fast-foods, a falta de horários regulares para as refeições e a falta de exercício físico, contribuem para essa condição.A terapia nutricional para a constipação intestinal é o consumo adequado de fibras dietéticas solúveis e insolúveis. A fibra aumenta o líquido colônico fecal, a massa microbiana, o peso das fezes, e a freqüência e taxa de transito colônico, também amolece as fezes e torna mais fácil sua eliminação. A quantidade de fibras recomendadas é cerca de 14 g por 1000 kcal. Para as mulheres adultas a dieta deve conter 25 g de fibra diariamente e homens 38 g. A fibra é fornecida em maior quantidade através de grãos integrais, frutas como ameixa preta e seu suco que são estimuladores da motilidade intestinal por conter o ácido diidroxifinil isotina, as hortaliças, as leguminosos, as sementes e nozes, e estes alimentos não são apenas ricos em fibras, mas são excelentes fontes de vitaminas, minerais, elementos traço, antioxidantes e vários fitoquímicos protetores, podendo atuar como pré-bióticos para manter a microflora colônica desejada. Os suplementos e os farelos de fibras em pó podem ser úteis para pessoas que não conseguem ou não podem consumir quantidades suficientes de alimentos fibrosos. Também é de grade importância no tratamento da constipação intestinal uma oferta hídrica adequada.Para se obter uma dieta com alto teor de fibra é necessário aumentar o consumo de pães, cereais e farinhas de grãos integrais e outros produtos de grãos integrais de 6 a 11 porções diárias, aumentar o consumo de hortaliças, em especial legumes e frutas, principalmente aqueles com casca, sementes e caroços comestíveis, ingerindo de 5 a 8 porções diárias, consumir cereais de alto teor de fibras, granola e leguminosas, conforme necessário para promover a ingestão de fibra de pelo menos 25g diariamente, aumentar o consumo de água diário para pelo menos 2 litros. Seguindo esta dieta de alto teor de fibras, as pessoas garantem mais de 25g de fibra dietética diárias, porém não exagere, quantidades maiores do que 50g de fibras podem causar distensão abdominal e flatulência excessiva em algumas pessoas.
Ana Luísa Broch é nutricionista / personal diet